terça-feira, fevereiro 22, 2005
a minha opinião
Assentou muita da poeira que andou no ar no período da campanha eleitoral. A escassa clarificação sobre os programas eleitorais das diversas forças políticas foi, nesse espaço de tempo privilegiado ao esclarecimento, substituída pela discussão de factos sem qualquer interesse político, mas que arrastam gentes, qual reality show. Deram circo ao Povo e este vibrou e agradeceu.
Não me venham com a conversa estafada de que “O Povo não se engana”. O Povo é enganado, é manipulado, é conduzido nos seus sentires mais irracionais pelos especialistas no malabarismo das palavras e dos sentimentos. Votou onde o “mandaram” votar, na ilusão de que com a mudança a sua vida iria melhorar.
O Povo trocou a capacidade de intervir na vida pública, com a sua arma mais fecunda, o voto, pela dádiva de uma maioria absoluta que conduz a que durante um período mais ou menos amplo um conjunto de políticos de objectivos duvidosos conduzam a nossa vivência económica e social ao belo prazer das grandes forças financeiras, por exemplo, o Grupo Espírito Santo.
Os alertas deixados pelas forças políticas situadas mais à esquerda dos “absolutistas” foram camuflados pelos órgãos da comunicação social e ignorados pela maioria do Povo português. A justificação e o entendimento foi sempre o mesmo: _Lá estão os pequenos partidos a quererem-se colocar em bicos de pés.
Depois de conhecidos os resultados, o discurso dos vencedores mudaram profundamente. Agora com roupagens de esquerda irão desenvolver políticas de direita a mando das forças mais retrogradas da sociedade portuguesa. Vão prevalecer os “tachos”, os “compadrios”, a retribuição de favores.
O Povo vai de novo sofrer na pele os ditames dos senhores do poder. Já nem o Zé Povinho vai ter eficácia com o seu “Toma!”.
Não me venham com a conversa estafada de que “O Povo não se engana”. O Povo é enganado, é manipulado, é conduzido nos seus sentires mais irracionais pelos especialistas no malabarismo das palavras e dos sentimentos. Votou onde o “mandaram” votar, na ilusão de que com a mudança a sua vida iria melhorar.
O Povo trocou a capacidade de intervir na vida pública, com a sua arma mais fecunda, o voto, pela dádiva de uma maioria absoluta que conduz a que durante um período mais ou menos amplo um conjunto de políticos de objectivos duvidosos conduzam a nossa vivência económica e social ao belo prazer das grandes forças financeiras, por exemplo, o Grupo Espírito Santo.
Os alertas deixados pelas forças políticas situadas mais à esquerda dos “absolutistas” foram camuflados pelos órgãos da comunicação social e ignorados pela maioria do Povo português. A justificação e o entendimento foi sempre o mesmo: _Lá estão os pequenos partidos a quererem-se colocar em bicos de pés.
Depois de conhecidos os resultados, o discurso dos vencedores mudaram profundamente. Agora com roupagens de esquerda irão desenvolver políticas de direita a mando das forças mais retrogradas da sociedade portuguesa. Vão prevalecer os “tachos”, os “compadrios”, a retribuição de favores.
O Povo vai de novo sofrer na pele os ditames dos senhores do poder. Já nem o Zé Povinho vai ter eficácia com o seu “Toma!”.