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domingo, fevereiro 06, 2005

nos caminhos da senhora do cabo

O promontório do Espichel, áspero e com arribas a caírem abruptamente para o mar, recebe-nos com convite para práticas esotéricas. O ambiente é misterioso e fantástico. O mar um dos mais perigosos da costa portuguesa onde a navegação é muito difícil. O Santuário de Nossa Senhora da Pedra Mua, a Casa dos Círios e o Cruzeiro acolhem-nos na sua grandiosidade.

Desde há anos na espera da merecida recuperação arquitectónica, este conjunto monumental tem vindo a degradar-se com o passar do tempo. O facto desta zona ser gerida por diversas entidades públicas e religiosas que não têm encontrado uma forma de entendimento tem obstado à sua recuperação.



Fazendo parte integrante deste conjunto arquitectónico, que já foi sítio de peregrinação e de culto, encontramos a Nascente a Casa da Agua, edificação de forma hexagonal, e o aqueduto que transportava água para o local desde Azóia, a uma distância de dois quilómetros.

Nos campos da Azoia pratica-se, ainda nos dias correntes, a pastorícia de gado ovino. Como complemento a esta actividade são produzidos nas terras da Azoia deliciosos queijos de ovelha, frescos, de cura e de meia cura. Estes últimos adequados a serem comidos à colher acompanhados de um vinho tinto Pasmados, de José Maria da Fonseca.



Junto à arriba, na vertical da Praia do Cavalo, encontramos a Ermida da Memória mandada erigir para celebrar o aparecimento em 1410 de Nossa Senhora do Cabo a um homem de Alcabideche e a uma mulher da Caparica chamados ao local por sonhos coincidentes.

O velho de Alcabideche
E a velha da Caparica
Foram à Rocha do Cabo
Acharam prenda tão rica.




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