quarta-feira, fevereiro 02, 2005
sentir o povo que vive
O fotógrafo e a escritora percorrem a calçada, vivem o Povo. Ele, escreve ideias e sentimentos com cada clique da sua máquina fotográfica. Ela, obtém as mais belas imagens com um simples pestanejar dos cílios e a leveza da pena na escrita.
Pierrô na multidão
O Carnaval tem mesmo esse efeito perverso: Tanta alegria, tanta agitação, tanta música e luz e cor. E no meio de tudo isso, o Pierrô de sorriso largo e aberto, esconde aquela lágrima furtiva que indiscretamente lhe quer rolar pelo rosto.
O Fotógrafo queda-se estático perante tanta beleza e alegria, descortina o sofrimento do Pierrô no meio da multidão. Não sabe o que fazer... perdeu a inspiração! Apercebeu-se então, ele próprio, que se encontrava longe, muito longe, daquele local físico.
Sentiu-se só...
Olhou em redor, procurou encontrar a Escritora. Não a viu em qualquer lugar, mas sentiu-a. E no seu recorrente sonho, sentiu que se afastava, se afastava cada vez mais, na direcção desse mar tão amplo que agora parecia contrariar o que o Fotógrafo sempre escreveu: “este mar que nos une...”.
Teve o claro sentimento que estava a ser egoísta. Se era verdadeira aquela forte amizade que sempre nutrira pela Escritora, então deveria sentir-se satisfeito por sabê-la feliz, de coração renascido, de esperança renovada... Sorrio e viu o Pierrô sorrir também. A energia positiva é, sem dúvida, contagiante.
Afastou-se do bulício carnavalesco e deixou os seus olhos percorrerem lentamente as pinturas de rua que se multiplicavam consoante ia andando... A Artesanear ainda estava na rua, mesmo com o tempo que já passou por cima de tão importante obra. A Escritora fora determinante nesta importante obra junto dos meninos de rua...
De repente parou.... O rosto do Pierrô não lhe havia sido estranho, mas com a pintura... Era o Ronaldo, artista de rua de quem tanto a Escritora lhe havia falado. Ficou apreensivo pelo porquê da sua tristeza, daquela lágrima que lhe vira rolar no rosto. Correu, agora calçada abaixo na procura do Pierrô.
Este esfumara-se na multidão...
Pierrô na multidão
O Carnaval tem mesmo esse efeito perverso: Tanta alegria, tanta agitação, tanta música e luz e cor. E no meio de tudo isso, o Pierrô de sorriso largo e aberto, esconde aquela lágrima furtiva que indiscretamente lhe quer rolar pelo rosto.
O Fotógrafo queda-se estático perante tanta beleza e alegria, descortina o sofrimento do Pierrô no meio da multidão. Não sabe o que fazer... perdeu a inspiração! Apercebeu-se então, ele próprio, que se encontrava longe, muito longe, daquele local físico.
Sentiu-se só...
Olhou em redor, procurou encontrar a Escritora. Não a viu em qualquer lugar, mas sentiu-a. E no seu recorrente sonho, sentiu que se afastava, se afastava cada vez mais, na direcção desse mar tão amplo que agora parecia contrariar o que o Fotógrafo sempre escreveu: “este mar que nos une...”.
Teve o claro sentimento que estava a ser egoísta. Se era verdadeira aquela forte amizade que sempre nutrira pela Escritora, então deveria sentir-se satisfeito por sabê-la feliz, de coração renascido, de esperança renovada... Sorrio e viu o Pierrô sorrir também. A energia positiva é, sem dúvida, contagiante.
Afastou-se do bulício carnavalesco e deixou os seus olhos percorrerem lentamente as pinturas de rua que se multiplicavam consoante ia andando... A Artesanear ainda estava na rua, mesmo com o tempo que já passou por cima de tão importante obra. A Escritora fora determinante nesta importante obra junto dos meninos de rua...
De repente parou.... O rosto do Pierrô não lhe havia sido estranho, mas com a pintura... Era o Ronaldo, artista de rua de quem tanto a Escritora lhe havia falado. Ficou apreensivo pelo porquê da sua tristeza, daquela lágrima que lhe vira rolar no rosto. Correu, agora calçada abaixo na procura do Pierrô.
Este esfumara-se na multidão...