terça-feira, março 15, 2005
a minha opinião
Estamos em época de “pedir desculpas”.
O Papa pediu desculpa pelas atrocidades cometidas no negro período da Inquisição, justificadas pela defesa da Fé.
Um ministro de um governo qualquer pediu desculpa às famílias atingidas pela morte provocada pela incúria dos serviços públicos.
O Bibi pediu desculpa por durante anos a fio, sem dó nem piedade, ter abusado de crianças indefesas quando a sua obrigação era defendê-las.
É um autêntico branqueamento espiritual e psíquico, tanto ou mais grave do que o branqueamento de dinheiro oriundo dos negócios da droga e das armas.
No entanto, tal como acontece com os pedófilos, também a igreja e os políticos são compulsivos nos seus actos pouco claros e passíveis de julgamento. Porquê, então, pedir desculpas, se logo depois se cometem outros actos passíveis de julgamento recriminatório.
Duas notícias muito recentes:
1) O Vaticano recrimina violentamente o escritor Dan Brown, autor dos livros Anjos e Demónios e O Código de Da Vinci, ambos editados pela Bertrand, acusando-o de por em causa a seriedade da igreja e ofender não só os católicos, como o cristãos de um moo geral.
2) Sócrates, recém empossado primeiro ministro da República Portuguesa afirmou que “as mulheres socialistas não têm protagonismo político e técnico para fazerem parte do executivo”.
Estarão a ser criadas novas situações para o já habitual “pedido de desculpa”?
O Papa pediu desculpa pelas atrocidades cometidas no negro período da Inquisição, justificadas pela defesa da Fé.
Um ministro de um governo qualquer pediu desculpa às famílias atingidas pela morte provocada pela incúria dos serviços públicos.
O Bibi pediu desculpa por durante anos a fio, sem dó nem piedade, ter abusado de crianças indefesas quando a sua obrigação era defendê-las.
É um autêntico branqueamento espiritual e psíquico, tanto ou mais grave do que o branqueamento de dinheiro oriundo dos negócios da droga e das armas.
No entanto, tal como acontece com os pedófilos, também a igreja e os políticos são compulsivos nos seus actos pouco claros e passíveis de julgamento. Porquê, então, pedir desculpas, se logo depois se cometem outros actos passíveis de julgamento recriminatório.
Duas notícias muito recentes:
1) O Vaticano recrimina violentamente o escritor Dan Brown, autor dos livros Anjos e Demónios e O Código de Da Vinci, ambos editados pela Bertrand, acusando-o de por em causa a seriedade da igreja e ofender não só os católicos, como o cristãos de um moo geral.
2) Sócrates, recém empossado primeiro ministro da República Portuguesa afirmou que “as mulheres socialistas não têm protagonismo político e técnico para fazerem parte do executivo”.
Estarão a ser criadas novas situações para o já habitual “pedido de desculpa”?