quinta-feira, abril 14, 2005
abril é o mês do sonho
Abril pode ser considerado, sem favor, o mês do sonho. É o mês de Sebastião da Gama, poeta da Arrábida, nascido em 10 de Abril de 1924 em Vila Nogueira de Azeitão. Poesia foi toda a sua vida de professor honesto e com elevado sentido de justiça. Era humilde quando reconhecia seus erros, tinha um enorme sentido pedagógico.
O seu livro O Diário é um autêntico breviário do ensino que deveria servir de elemento obrigatório da formação de todo aquele que pretendesse abraçar a carreira de professor. A sua morte prematura deixou-nos com uma obra plena de promessas que infelizmente não conseguiu cumprir.
“Pelo sonho é que vamos...”, um verso retirado do poema O Sonho de sua autoria é perfeitamente adequado aos tempos que passam. O sonho contraria o estado actual das coisas em que o mais importante para a maioria das pessoas é o individualismo, é a progressão pessoal à custa seja do que for, a troco de uma mão cheia de nada. A globalização dos sentimentos é já hoje uma realidade e alinha-se pelo nível mais baixo do sentir. O sonho de Sebastião da Gama faz muita falta.
Não fui aluno de Sebastião da Gama. Cheguei à escola onde ele leccionou, com os meus doze anos de idade, alguns anos após o seu falecimento. Contudo, tive aulas de português na sala onde ele tantas vezes partilhou o seu saber e o seu sentir. Na sala 20 respirava-se ainda toda a poesia que o professor sempre colocava em todas as suas lições.
O seu livro O Diário é um autêntico breviário do ensino que deveria servir de elemento obrigatório da formação de todo aquele que pretendesse abraçar a carreira de professor. A sua morte prematura deixou-nos com uma obra plena de promessas que infelizmente não conseguiu cumprir.
“Pelo sonho é que vamos...”, um verso retirado do poema O Sonho de sua autoria é perfeitamente adequado aos tempos que passam. O sonho contraria o estado actual das coisas em que o mais importante para a maioria das pessoas é o individualismo, é a progressão pessoal à custa seja do que for, a troco de uma mão cheia de nada. A globalização dos sentimentos é já hoje uma realidade e alinha-se pelo nível mais baixo do sentir. O sonho de Sebastião da Gama faz muita falta.
Não fui aluno de Sebastião da Gama. Cheguei à escola onde ele leccionou, com os meus doze anos de idade, alguns anos após o seu falecimento. Contudo, tive aulas de português na sala onde ele tantas vezes partilhou o seu saber e o seu sentir. Na sala 20 respirava-se ainda toda a poesia que o professor sempre colocava em todas as suas lições.