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segunda-feira, abril 25, 2005

abril solidário

Como uma amiga minha muito bem observou “por dever do cargo” mas, igualmente, por sentir e desejar viva a chama que tem mantido a esperança todos estes anos, estive presente logo pela manhã, como tem acontecido em anos anteriores, nas cerimónias oficiais das comemorações locais do 25 de Abril.

O programa é o do costume. Desfile das colectividades e outros tipos de associações, das bandas filarmónicas e dos ranchos folclóricos, dos bombeiros voluntários e outras “forças vivas” da cidade. Solta de pombos correios e de coloridos balões.

E a população. Os mais velhos, a juventude mas, da mesma forma, a criançada se fazem presentes nesta festa que é do Povo e que festeja a força que o Povo teve para tomar em suas mãos a dádiva de Liberdade dos militares de Abril.

Depois os discursos. Do representante dos autarcas. Um membro da associação 25 de Abril. A Presidente da Câmara Municipal. São discursos sentidos, mas previsíveis no seu conteúdo. Alteram-se, de ano para ano, somente fruto da situação social, económica e política do momento.

Contudo, cada ano que passa existem realmente diferenças, mais ou menos visíveis, mas de relevância para a vida da Cidade. Olhemos, então, atentamente para as pessoas que connosco partilham este espaço de convívio. Olhemos atentamente os mais pequenos, de tenra idade, que acompanham os pais nesta festa e celebração.

Crianças de várias tonalidades de pele, outros de aparência eslava, muitos com a alegria dos trópicos, alguns de olhitos em bico. É a multiracialidade que se expande na cidade e seus arrabaldes. Todos filhos de Almada. Estamos sem dúvida mais ricos neste Abril dos 31 anos da Liberdade.

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