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sexta-feira, junho 17, 2005

cadeia cinéfila

Não sou, realmente, um cinéfilo. Nem nos saberes nem, tão-pouco, no ver cinema. A minha maneira de ser não se coaduna com estar tempos a fio a ver outros serem actores de uma cena. Mas pelo afecto da escolha do meu amigo SaNunes (além do mais, meu homónimo), do Des_Encantos, aqui estou a dar a devida sequência a esta corrente...




P1: Qual o último filme que viste no cinema?
R1: “Jangada de Pedra”, de George Sluizer, baseado no romance homónimo de José Saramago. Tenho encontrado amiúde aquele mágico bando de estorninhos.

P2: Qual a tua sessão preferida?
R2: A sessão mais tardia da noite. Viver o ambiente da saída do cinema, sem pressas nem grande agitação, vale para mim muitas vezes mais do que o próprio filme. Perscrutar rostos e sentires naquela hora tardia em permanente cumplicidade enriquece-me os sentimentos.

P3: Qual o primeiro filme que te fascinou?
Q3: “Dois Dias no Paraíso”, filme português de 1956, visto após completar doze anos de idade, classificado para esse nível etário. O romance entre uma estrela do hóquei em patins, desporto que há época me fascinava, interpretada por Virgílio Teixeira, e uma actriz do teatro de revista, Milú, por quem me “apaixonei”, paixão que até hoje perdura.

P4: Para que filme gostarias de ser transportado?
R4: Para o filme E.T.. Uma mensagem de globalização da solidariedade que vem do espaço toca muito a alguém como eu que se considera pai cósmico, no sentido em que nos anos 60 do século passado tive oportunidade de manter uma relação íntima com um ser extra-galático.

P5: E, já agora, qual a personagem de filme terias gostado de conhecer um dia?
R5: Charlot, pelo seu espírito humanista, sem perder o humor e a “esperteza”.

P6: Que actor(actriz)/produtor(a)/realizador(a)/argumentista gostarias de convidar para jantar?
R6: Com o realizador português Manuel de Oliveira, para aprender, aprender muito, aprender vida.

P7: A quem vais passar o testemunho?
R7: Vou desenhar, de novo, a ponte entre Brasil e Portugal. À minha querida amiga Lualil, do Traduzir-se..., mulher de corpo inteiro sensível e com saber; ao Pedro, do Sintra-Gare, amigo do coração, com quem sempre muito aprendo da vida.

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