domingo, junho 05, 2005
caminhando se faz caminho
Alguns apontamentos sobre pequenos percursos em que os sentidos são despertos para o Património Natural e Construído através das cores e dos odores, das estórias e das tradições, dos saberes e dos sentires. Venham connosco fazer este caminho...
Por terras de Vila Chã
Subindo desde Esposende por caminhos municipais até à povoação de Vila Chã, encontra lá bem no alto da arriba fóssil sobranceira à orla marítima que da Apúlia se prolonga até à foz do Rio Cávado, uma cortada à esquerda que nos leva poucos metros à frente ao castro de São Lourenço.

Trata-se de um povoado pré-histórico, recuperado pelos Serviços de Arqueologia da Câmara Municipal de Esposende, datado da Idade do Ferro e constituído por diversos edifícios de traça circular, com telhados de colmo e paredes de granito da região. Ruas estreitas e íngremes dão bem a imagem de uma povoação fortificada.

A construção inicial pode datar do terceiro milénio a.C. , período Calcolítico, tendo sido encontrados vestígios da Idade do Ferro, especialmente cerâmicas provenientes do Mediterrâneo Oriental, correspondendo, provavelmente, aos séculos V e VI. Mais tarde, também os romanos ocuparam este aldeamento estrategicamente construído, deixando vestígios d sua cultura, quer em termos de construção civil, quer quanto a espólio monetário.

Com a Idade Média e a religiosidade das gentes é construída no ponto mais alto do aldeamento uma capela que ainda hoje se mantém como centro de uma peregrinação anual. O culto de São Lourenço, uma mártir romano, data de 1549, tendo a capela sido reconstruída ao estilo gótico já nos anos 50 do passado século. As festas de São Lourenço, um misto de religião e paganismo realizam-se no Verão.

Localizado no ponto de elevada altitude esta zona castrense e religiosa foi utilizada no decorrer dos séculos como ponto de vigia da movimentação na orla marítima e serviu também de refugio aos povos do litoral aquando das invasões pelos vikings e pelos mouros.

Por terras de Vila Chã
Subindo desde Esposende por caminhos municipais até à povoação de Vila Chã, encontra lá bem no alto da arriba fóssil sobranceira à orla marítima que da Apúlia se prolonga até à foz do Rio Cávado, uma cortada à esquerda que nos leva poucos metros à frente ao castro de São Lourenço.

Trata-se de um povoado pré-histórico, recuperado pelos Serviços de Arqueologia da Câmara Municipal de Esposende, datado da Idade do Ferro e constituído por diversos edifícios de traça circular, com telhados de colmo e paredes de granito da região. Ruas estreitas e íngremes dão bem a imagem de uma povoação fortificada.

A construção inicial pode datar do terceiro milénio a.C. , período Calcolítico, tendo sido encontrados vestígios da Idade do Ferro, especialmente cerâmicas provenientes do Mediterrâneo Oriental, correspondendo, provavelmente, aos séculos V e VI. Mais tarde, também os romanos ocuparam este aldeamento estrategicamente construído, deixando vestígios d sua cultura, quer em termos de construção civil, quer quanto a espólio monetário.

Com a Idade Média e a religiosidade das gentes é construída no ponto mais alto do aldeamento uma capela que ainda hoje se mantém como centro de uma peregrinação anual. O culto de São Lourenço, uma mártir romano, data de 1549, tendo a capela sido reconstruída ao estilo gótico já nos anos 50 do passado século. As festas de São Lourenço, um misto de religião e paganismo realizam-se no Verão.

Localizado no ponto de elevada altitude esta zona castrense e religiosa foi utilizada no decorrer dos séculos como ponto de vigia da movimentação na orla marítima e serviu também de refugio aos povos do litoral aquando das invasões pelos vikings e pelos mouros.
