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quinta-feira, agosto 11, 2005

o caderno de viagem

Viajar é conhecer gentes e sítios. Respeitar esta ordem de interesses é o mais importante, pois são as gentes que destinguem os saberes e os sentires. As paisagens, o património natural e o construído representam o enquadramento, a moldura das vivências. É esta forma de estar e sentir um Povo que distingue o viajante do turista.

O viajante aprecia tranquilamente tudo o que o rodeia. Vive um pouco o viver das pessoas dos sítios por onde viaja e que visita. Partilha os seus sabores e vive os cheiros que impregnam o ambiente. Sente a musicalidade tão diferente de região para região.

Na bagagem do viajante alguns cadernos de apontamentos que no regresso constituirão o caderno de viagens, com o registo de todas a observações, das curiosidades, dos sentires e um repositório de apontamentos e de alguma documentação com a qual será possível reconstituir a viagem. Voltar a sentir o encantamento da viagem

Um “moleskine” tanto ao gosto do meu amigo Pedro, do Sintra-Gare, inclusive teve a amizade de me oferecer um, ou então um “basic” de capa preta de folhas lisas para abrir espaço à imaginação, são indispensáveis ao viajante.

Lápis de carvão, canetas ou esferográfica, porque não uma caixa de pequenas aguarelas?, uma borracha, um batom de cola e um canivete suíço, atenção à passagem no controlo policial dos aeroportos, são instrumentos muito valiosos para quem viaja.

Pessaolmente, aproveito sempre uma viagem para efectuar um estudo comparado ácerca dos pacotes de açúcar em uso na região.

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