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domingo, agosto 14, 2005

rosa reis, a magia da fotografia

Não sou crente nas coincidências da vida, embora vá encontrando no caminhar dos tempos situações muito curiosas de “cruzamentos” de sentires e de quereres e, muito em especial, de pensares, de ideias. Não fora o “ideotário” o espaço privilegiado para os trabalhos desta Oficina.

Vem isto a propósito de um “cruzamento” de alguns anos atrás e que muito recentemente tomou novos e não menos interessantes contornos. Como sabem pelas andanças neste espaço oficinal tenho uma paixão antiga pela fotografia. Nada de artista conceituado, simples registador de momentos recolhidos na recta das vivências.

Acontece que há anos atrás fui surpreendido pelos trabalhos fotográficos de maravilhar que tinham como autor (autora?) Rosa Reis. Por curiosidade e aí está o primeiro “cruzamento” correspondente aos meus dois últimos apelidos. Fui acompanhando a divulgação dos seus trabalhos, cada vez mais maravilhado. Vim a saber que Rosa era, no caso, o nome e Reis o apelido. Tratava-se, pois, de uma autora.

Com o passar do tempo, interessando-me também peça biografia da autora cheguei a outra conclusão, a outro “cruzamento”. Rosa Reis residia nas redondezas desta Oficina. Era, então, nossa vizinha, freguesa da mesma Freguesia, defensora de nobres ideias que tão bem ficam gravados nas suas fotografias a “preto e branco”.

Em tempos recentes um telefonema trazia o convite para ser fotografado por Rosa Reis. Não estava eu questão a minha qualidade de modelo, nem tão pouco por esta imagem de operário da Oficina poder vir a enriquecer o “portofólio” de Rosa Reis. Razões puramente operacionais do momento presente levaram a este “cruzamento”.

Passados mais de quinze anos de bem conhecer uma obra tive o privilégio de conhecer a autora. Momento único de partilha que veio a ser adiado e que agora se concretizou plenamente. Três “cruzamentos” não são coincidência são situações procuradas.

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