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domingo, setembro 11, 2005

A magia do número 7 [3]

Apresentamos hoje mais três “SETE’s” da compilação que temos vindo a fazer sobre este mágico número: Na navegação Marítima, na Civilização Clássica e na Tradição da Nazaré.


Na Navegação Marítima – os 7 Mares

Em textos de viagem antigos encontra-se frequentemente a expressão “viajar pelos sete mares” quando querem referir-se a “viajantes de muitas viagens”. Na verdade, hoje em dia, as viagens aéreas vieram, de certo modo, retirar esse ar romântico e aventuroso que o viajar envolvia.

Na linguagem dos homens do mar a expressão 7 Mares dizia respeito ao

Atlântico Norte
Atlântico Sul
Pacífico do Norte
Pacífico do Sul
Índico
Árctico
Antárctico


Realmente são tudo oceanos, grandes extensões de água, sem a limitação territorial que as massas de água designadas por “mares” apresentam. Destes destacamos, pela sua dimensão, o Mar da China, o Mar do Caribe, o Mar Mediterrâneo, o Mar de Bering e o Golfo do México.


Na Civilização Clássica – os 7 Símbolos da Numeração Romana

A numeração romana, como o próprio nome indica, foi criada no Império Romano e foi usada em todo o território por ele dominado. Utilizaram determinadas letras maiúsculas, já que no alfabeto romano não existem as minúsculas, e serviam para representar valores, datas e outras situações como, mais tarde, foi utilizada a numeração árabe.

Foram os árabes que introduziram o dígito zero, pelo que ele não era representado na numeração romana.

No sistema de numeração romano as letras devem situar-se da ordem de maior valor para a de menor valor. Não se devem escrever sequências de mais de três letras iguais e quando as menores se encontram à esquerda das de maior valor subtraem-lhe o valor respectivo.

A equivalência dos numerais romanos com o sistema decimal (de origem árabe) é a seguinte:

M = 1.000
D = 500
C = 100
L = 50
X = 10
V = 5
I = 1

Para valores elevados os romanos utilizavam um hífen colocado por cima da letra correspondente. O hífen multiplicava o valor da letra por mil.

Na nossa cultura recente a numeração romana foi muito utilizada para datar a construção ou inauguração de edifícios do património construído de cariz público e, mais recentemente, na datação da produção de obras cinematográficas.


No Tradição da Nazaré – as 7 Saias

O traje da nazarena é belo e de grande harmonia, seja o que usa no trabalho, nas lides diárias do peixe, amanho, venda e seca de peixe, seja o traje de ver-a-Deus e dos dias de festa. Somente em tempo de ter perdido os entes queridos nas duras fainas do mar o traje se torna negro, para sempre.

No traje de trabalho, prático e funcional, resistente ao vento e protector da maresia, as mulheres da Nazaré usam saia de baixo branca, por cima desta 2 ou 3 saias de flanela colorida caseadas a lã. A saia de cima é de caxemira ou de terilene. Completa o traje um avental de “riscado”, de cor escura e com bolsos e, em tempos de friagem, um casaco ou um xaile traçado. Nos pés quando não estão descalço figuram umas chinelas.

Nos dias de festa ou em momentos de ver-a-Deus a nazarena veste todos os seus primores com uma graça única. Usa saia de baixo branca, por cima várias saias de tecido claro debruadas a crochet de várias cores, as famosas 7 saias, sendo a de cima de tecido de padrão escocês de caxemira. Remata o conjunto o avental de cetim artisticamente bordado, a blusa florida com mangas de renda ou casaco de veludo bordado na gola e nos punhos. Cordão e brincos de oiro.

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