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sexta-feira, setembro 30, 2005

a penitência da cerveja preta

Conta a tradição que os monges de Munique, em plena Idade Média, criaram uma beberagem que não era, nem mais nem menos, que a cerveja preta, a que chamavam “pão líquido”. Escusado será escrever o quanto “abusavam” desta deliciosa bebida.

O facto, eram notórias as tremendas bebedeiras que os monges apanhavam, chegou ao conhecimento do Papa que, de pronto, quis saber que bebida seria essa.

Com os transportes demorados da época, a longa distância entre Munique foi percorrida em muitos dias, quiçá, longos meses, o que levou a que quando a cerveja preta chegou à prova do Papa estava tão azeda e intragável que este decretou que aquela beberagem fosse tomada como penitência.

Para os mais pecadores, era logo ministrada ao pequeno-almoço. Donde ficou o hábito nesta cidade da Baviera de que as primeiras cervejas do dia fossem logo tomadas pela manhã. Há mesmo locais em que até ao meio-dia a cerveja é tomada como penitência pelo que somente servem cerveja preta.

Loura, preta ou ruiva a cerveja bem gelada mais do que uma bebida para refrescar ou acompanhar uma refeição, é uma verdadeira companhia. Há mesmo quem tenha dois dedos de conversa com uma “loirinha” bem gelada.

Mas... “estupidamente gelada” é um mito. O seu paladar único e esquisito pode ser alterado com as temperaturas muito baixas.

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