Partilhar
terça-feira, outubro 04, 2005

espaço de poetar

Não sou poeta inspirado nem sequer sei construir rimas de maravilhar. Juntando algumas palavras, dando-lhes sentido e afecto procuro nelas o encantamento. Perdoem a ousadia, mas cá vou eu poetar...


Ao Mundo que já não entende o Amor

Cabeça pousada entre as mãos
Olhos fixos no infinito
Cotovelos sobre a pedra fria da mesa
Pensamento vagueando nas terras do longe
Na busca de uma imagem
Que se nega tornar realidade.

Os dedos tamborilam no tampo de pedra
De tantos sonhos reflexo
Marcando ritmo de descontrolada emoção
Enquanto vai bebendo o negro café
Companheiro fiel dos momentos de tristeza
Dos momentos de solidão.

O fumo torna-lhe os olhos brilhante
Não de lágrimas
Justificação fácil para ocultar sentimentos
Ao Mundo que já não entende o amor
Ao Mundo que o amor nunca aceitou
Pelo que de sonho contém.

Comments: Enviar um comentário



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?