quinta-feira, outubro 13, 2005
um castelo no imaginário popular
Evocação histórica no Espinheiro
Depois de viajar serras e vales, perdendo muito do encantamento local, em troca da rapidez das auto-estradas que desde há anos rasgam a beleza do Portugal profundo, fiquei extasiado com o rio Vouga correndo sorrateiro, de mansinho, mesmo à minha beira.
Perdi meu olhar na verdejante paisagem maculada, aqui e mais além, pelas manchas de um fogo florestal que há menos de dois meses trazia as gentes locais com “o credo na boca”. A Natureza já tratou de fazer renascer a esperança em árvores que há bem pouco não passavam de troncos calcinados.
Um odor estranho, mas muito agradável, impregnava o ambiente enquanto a vista percorria o arvoredo descobrindo, aqui e ali, um castanheiro carregado de ouriços, alguns dos quais já mostravam o aflorar de algumas castanhas.
Lá mais à frente, em terras de Espinheiro, labutava-se arduamente na preparação dos festejos que têm lugar a partir do próximo fim-de-semana. Festejar antepassados milenares, num evocar histórico da vida diária no interior do castelo, que penso estar unicamente no imaginário da população.

Depois de viajar serras e vales, perdendo muito do encantamento local, em troca da rapidez das auto-estradas que desde há anos rasgam a beleza do Portugal profundo, fiquei extasiado com o rio Vouga correndo sorrateiro, de mansinho, mesmo à minha beira.
Perdi meu olhar na verdejante paisagem maculada, aqui e mais além, pelas manchas de um fogo florestal que há menos de dois meses trazia as gentes locais com “o credo na boca”. A Natureza já tratou de fazer renascer a esperança em árvores que há bem pouco não passavam de troncos calcinados.
Um odor estranho, mas muito agradável, impregnava o ambiente enquanto a vista percorria o arvoredo descobrindo, aqui e ali, um castanheiro carregado de ouriços, alguns dos quais já mostravam o aflorar de algumas castanhas.
Lá mais à frente, em terras de Espinheiro, labutava-se arduamente na preparação dos festejos que têm lugar a partir do próximo fim-de-semana. Festejar antepassados milenares, num evocar histórico da vida diária no interior do castelo, que penso estar unicamente no imaginário da população.
