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terça-feira, novembro 22, 2005

coleccionar com doçura

Coleccionar, juntar e encontrar elos de comunhão entre as peças sempre foi aliciante para o ser humano. O coleccionismo de pacotes de açúcar colocou esse anseio ao alcance de toda a gente


Estrelinhas

Está fortemente arreigado nos hábitos dos portugueses o cerimonial de “tomar um café”, nas mais variadas designações: um café, um cafézinho, um cimbalino, uma bica; e nas mais diversas formas de apresentação: normal, curto, italiana, bem cheio, em chávena escaldada, cortado, carioca, garoto, pingado, com cheirinho...

Tomamos café como finalizar de uma refeição, para nos descontrair, para obtermos uma maior concentração, para nos mantermos despertos e atentos ou, então, quando não sabemos o que fazer no momento.

Complemento indispensável para um bom café é o pacote de açúcar, salvo para os auto-designados ”connaisseurs” que tomam o café sem açúcar, para melhor apreciarem o sabor do “ouro negro”.

A questão que hoje aqui apresento é “quantos dos milhares de bebedores diários de café vão além do gesto maquinal de abrir o pacote e açucarar o mesmo e apreciam a pequena peça de papel que contém o dulcíssimo ingrediente?”.

Se o fizessem ter-se-iam apercebido do maravilhoso conjunto de seis pacotes de açúcar fornecidos pelos Cafés Delta e alusivos à “Feira das Estrelinhas”, organização do Associação “Novo Futuro” que tem a seu cargo crianças e jovens que foram privados de um ambiente familiar estável.

Transcrevo aqui o que diz uma das estrelinhas que figuram num dos pacotinhos: “A Inês veio morar com a Associação Novo Futuro quando tinha 8 anos. Veio porque o padrasto abusava sexualmente dela. Aqui, a Inês descobriu uma família que faz tudo para que ela seja feliz. Ajude-nos a por brilho nos olhos de estrelinhas como Inês”

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