sexta-feira, novembro 25, 2005
minha terra é meu sentir
Caparica mais do que uma terra é um Povo. Gente que construiu vida entre o mar e a floresta em diversificado labor. Da sua vivência aqui se regista testemunho
Usos e Costumes da Charneca
O leite era vendido aos Leiteiros que por sua vez o transportavam em carroças para Lisboa ou vendiam directamente aos cafés.
Indústria de produção de cabazes e canoas fabricados em cana, pelos Cabazeiros, que eram levados para os laboratórios de medicamentos em Lisboa, para embalar medicamentos para exportação.
Os Carvoeiros passavam semanas no mato a queimar lenha para a produção de carvão que depois vendiam à população em sacas de 10 e 20 quilos.
Muitos homens e mulheres trabalhavam nas fábricas de cortiça na Cova da Piedade e no Seixal (Mundet), para onde se deslocavam diariamente a pé.
Bailaricos – no clube recreativo da terra (Charnequense) e nas esplanadas, especialmente, no Verão. Os bailes dos Santos Populares eram famosos e juntavam muitos rapazes e raparigas dos arredores que se deslocavam em carroças, bicicletas e a pé.
Nos bailes das vésperas de S. João que duravam até ao amanhecer era hábito os rapazes e raparigas deslocarem-se ao chafariz mais próximo para lavarem as caras por forma a aliviar o cansaço.
Nas eiras durante as descamisadas havia o costume de quem encontrasse uma maçaroca preta (milho rei) ter direito a uma rodada de beijos, se fosse homem a todas as mulheres presentes; se fosse mulher a todos os homens.
Jogava-se, então, ao carolo, ao peão, saltar o eixo e jogar à semana, que consistia em riscar-se no chão sete quadrados que eram percorridos com uma malhinha sem pisar os riscos; este jogo era jogado mais por raparigas.
Havia famílias grandes na Charneca. Uma que ficou célebre foi a dos Afonsos que teve 22 filhos tendo conseguido juntar à mesa vinte deles.
Usos e Costumes da Charneca
O leite era vendido aos Leiteiros que por sua vez o transportavam em carroças para Lisboa ou vendiam directamente aos cafés.
Indústria de produção de cabazes e canoas fabricados em cana, pelos Cabazeiros, que eram levados para os laboratórios de medicamentos em Lisboa, para embalar medicamentos para exportação.
Os Carvoeiros passavam semanas no mato a queimar lenha para a produção de carvão que depois vendiam à população em sacas de 10 e 20 quilos.
Muitos homens e mulheres trabalhavam nas fábricas de cortiça na Cova da Piedade e no Seixal (Mundet), para onde se deslocavam diariamente a pé.
Bailaricos – no clube recreativo da terra (Charnequense) e nas esplanadas, especialmente, no Verão. Os bailes dos Santos Populares eram famosos e juntavam muitos rapazes e raparigas dos arredores que se deslocavam em carroças, bicicletas e a pé.
Nos bailes das vésperas de S. João que duravam até ao amanhecer era hábito os rapazes e raparigas deslocarem-se ao chafariz mais próximo para lavarem as caras por forma a aliviar o cansaço.
Nas eiras durante as descamisadas havia o costume de quem encontrasse uma maçaroca preta (milho rei) ter direito a uma rodada de beijos, se fosse homem a todas as mulheres presentes; se fosse mulher a todos os homens.
Jogava-se, então, ao carolo, ao peão, saltar o eixo e jogar à semana, que consistia em riscar-se no chão sete quadrados que eram percorridos com uma malhinha sem pisar os riscos; este jogo era jogado mais por raparigas.
Havia famílias grandes na Charneca. Uma que ficou célebre foi a dos Afonsos que teve 22 filhos tendo conseguido juntar à mesa vinte deles.