domingo, dezembro 11, 2005
sentir o povo que vive
O fotógrafo e a escritora reencontram-se na calçada que percorrem tranquilamente. Ele escreve sentires com cada clique de sua câmera fotográfica. Ela, cria as mais belas imagens com um singelo movimento dos cílios
A Oração
_Minha querida Amiga... tenho aqui uma surpresa para si, enquanto fazia esta afirmação o Fotógrafo retirou de dentro da sua maleta de tiracolo um livro que colocou nas mãos da Escritora.
_”Convoquem a Alma”?
_Sim... vai poder aprender como o “Vinho do Porto é a forma divina de armazenar energia”...
[Fotógrafo]
Batidas fortes. Com pausas. Era a hora das danças especiais. Um círculo se ia formando e o mestre a olhou como se a convidasse. Ela com seu vestido ao vento entrou na roda e buscou os olhos do fotógrafo que ao encontrar com os dela, levantou seus braços, aumentou o ritmo e entrou na dança. Dançaram suas histórias, suas raízes, suas diferenças e suas semelhanças culturais, seus sentimentos e suas emoções, suas crenças e suas paixões. Dançaram, dançaram apenas. No céu já algumas estrelas brilhavam. E a noite se fez mágica mais uma vez.
[Escritora]
...............
A magia da noite, danças emoções e um pouco de vinho do Porto genuíno vindo do Douro, reflectiam toda a sua luminosidade nos olhos da Escritora e do Fotógrafo. Ou seria antes, a Alma há pouco convocada para fazer parte do caminhar calçada acima”?
O Natal está bem perto. O Natal do calendário juliano, porque o Natal do espírito, do sentir, da Alma, do muito querer esse, como dizia o poeta, “é sempre que o Homem quiser” e a cada momento fulgia iluminando um poema ou uma imagem. Nesta andança, que também é andar e é dança, de mais de três anos foi Natal cada minuto.
E o Fotógrafo recordou uma oração feito poema que a Escritora orara em momento de profunda aflição que foi carinho e foi força:
Oração
Tu, força infindável dentro de mim,
Não permita que em nenhum momento eu deixe de ver o mar,
De sentir a sua beleza.
Não permita que meus olhos ceguem e não vejam o céu,
Deixa-me ver e contemplar o seu mistério.
Coloca minhas mãos nas árvores, meu corpo ao vento,
Meus olhos na esperança, minha boca e voz na minha alma.
Faz com que eu diga a mim mesma todas as palavras que eu precise ouvir,
Faz com que eu nunca duvide que amar vale a pena,
Mesmo que eu sofra por isso.
Não deixe que eu tire de dentro de mim a coragem,
Não me deixe ter medo,
Não deixe que me sinta só.
Faz eu acreditar que amanha não terei mais dor,
Que meu sorriso será puro como sempre,
E meus sonhos verdadeiros como ontem.
lualil
E continuaram a sua caminhada calçada acima...
A Oração
_Minha querida Amiga... tenho aqui uma surpresa para si, enquanto fazia esta afirmação o Fotógrafo retirou de dentro da sua maleta de tiracolo um livro que colocou nas mãos da Escritora.
_”Convoquem a Alma”?
_Sim... vai poder aprender como o “Vinho do Porto é a forma divina de armazenar energia”...
[Fotógrafo]
Batidas fortes. Com pausas. Era a hora das danças especiais. Um círculo se ia formando e o mestre a olhou como se a convidasse. Ela com seu vestido ao vento entrou na roda e buscou os olhos do fotógrafo que ao encontrar com os dela, levantou seus braços, aumentou o ritmo e entrou na dança. Dançaram suas histórias, suas raízes, suas diferenças e suas semelhanças culturais, seus sentimentos e suas emoções, suas crenças e suas paixões. Dançaram, dançaram apenas. No céu já algumas estrelas brilhavam. E a noite se fez mágica mais uma vez.
[Escritora]
...............
A magia da noite, danças emoções e um pouco de vinho do Porto genuíno vindo do Douro, reflectiam toda a sua luminosidade nos olhos da Escritora e do Fotógrafo. Ou seria antes, a Alma há pouco convocada para fazer parte do caminhar calçada acima”?
O Natal está bem perto. O Natal do calendário juliano, porque o Natal do espírito, do sentir, da Alma, do muito querer esse, como dizia o poeta, “é sempre que o Homem quiser” e a cada momento fulgia iluminando um poema ou uma imagem. Nesta andança, que também é andar e é dança, de mais de três anos foi Natal cada minuto.
E o Fotógrafo recordou uma oração feito poema que a Escritora orara em momento de profunda aflição que foi carinho e foi força:
Tu, força infindável dentro de mim,
Não permita que em nenhum momento eu deixe de ver o mar,
De sentir a sua beleza.
Não permita que meus olhos ceguem e não vejam o céu,
Deixa-me ver e contemplar o seu mistério.
Coloca minhas mãos nas árvores, meu corpo ao vento,
Meus olhos na esperança, minha boca e voz na minha alma.
Faz com que eu diga a mim mesma todas as palavras que eu precise ouvir,
Faz com que eu nunca duvide que amar vale a pena,
Mesmo que eu sofra por isso.
Não deixe que eu tire de dentro de mim a coragem,
Não me deixe ter medo,
Não deixe que me sinta só.
Faz eu acreditar que amanha não terei mais dor,
Que meu sorriso será puro como sempre,
E meus sonhos verdadeiros como ontem.
lualil
E continuaram a sua caminhada calçada acima...