sábado, fevereiro 25, 2006
espaço de poetar
Não sou poeta inspirado nem sequer sei construir rimas de espantar. Juntando algumas palavras , dando-lhe sentido e afecto, procuro nelas o encantamento
A minha querida amiga ClaudiaP, do Meias Intimidades, publicou no passado dia 8 de Fevereiro um delicioso poema cheio de sensibilidade e erotismo. Apresento-o, de seguida, em “negrito”. Na Oficina não resistimos à tentação de nele inspirados criarmos um poema de versos longos.
Em tuas mãos...
Em tuas mãos, na expressividade de teu sentir
torno-me líquida... como líquido é o néctar de meu prazer
Entre teus dedos suaves numa carícia tão profunda
Deslizo indecente no despudor de um corpo sedento
E escorro por tua pele num lento afago de lava encandescente
Uma libidinosa vertente que percorre o leito do ribeiro
Em carícias íntimas e infinitas, prazeres de loucura sentidos
Banho-te a alma lasciva como o é teu corpo por escultor talhado
Encharco teus olhos libertos para eróticas visões de prazer
Encho-te de carinhos devassos na devassidão de amor vivido
Humedeço-te os sentidos numa vaga vinda de minhas entranhas.
Nos movimentos da volúpia, no vai e vem desenfreado do querer
Inundo teu corpo despido, teu peito, tuas nádegas, teu sexo
Em ondas e abraços, mar agitado enrolado no doirado areal
Em beijos e delícias que te elevam ao âmago do devir
No auge do prazer, sentido partilhado por dois corpos que se unem
Quando gritas o meu nome no tempo de impossível paragem e retorno
Penetro-te os poros como penetras minha concha em total entrega
Glorifico teus gemidos em fantasias de amantes que se possuem
E transformo a presença nua despida de preconceitos e do pudor
Em uma mulher só tua entrega total ao mais profundo do teu amor
A minha querida amiga ClaudiaP, do Meias Intimidades, publicou no passado dia 8 de Fevereiro um delicioso poema cheio de sensibilidade e erotismo. Apresento-o, de seguida, em “negrito”. Na Oficina não resistimos à tentação de nele inspirados criarmos um poema de versos longos.
Em tuas mãos...
Em tuas mãos, na expressividade de teu sentir
torno-me líquida... como líquido é o néctar de meu prazer
Entre teus dedos suaves numa carícia tão profunda
Deslizo indecente no despudor de um corpo sedento
E escorro por tua pele num lento afago de lava encandescente
Uma libidinosa vertente que percorre o leito do ribeiro
Em carícias íntimas e infinitas, prazeres de loucura sentidos
Banho-te a alma lasciva como o é teu corpo por escultor talhado
Encharco teus olhos libertos para eróticas visões de prazer
Encho-te de carinhos devassos na devassidão de amor vivido
Humedeço-te os sentidos numa vaga vinda de minhas entranhas.
Nos movimentos da volúpia, no vai e vem desenfreado do querer
Inundo teu corpo despido, teu peito, tuas nádegas, teu sexo
Em ondas e abraços, mar agitado enrolado no doirado areal
Em beijos e delícias que te elevam ao âmago do devir
No auge do prazer, sentido partilhado por dois corpos que se unem
Quando gritas o meu nome no tempo de impossível paragem e retorno
Penetro-te os poros como penetras minha concha em total entrega
Glorifico teus gemidos em fantasias de amantes que se possuem
E transformo a presença nua despida de preconceitos e do pudor
Em uma mulher só tua entrega total ao mais profundo do teu amor