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sábado, fevereiro 04, 2006

a minha opinião

O pessoal da Oficina está atento à actualidade política e social de Portugal e do Mundo. Aqui partilham o seu pensar através da minha análise modesta mas interessada


Com o “nuevo Barajas” para quê a Ota?

Foi inaugurado oficialmente no passado sábado, pelo presidente do governo espanhol José Luis Rodriguez Zapatero, o quarto terminal do Aeroporto Internacional de Barajas, nos arredores da cidade de Madrid, representando um investimento de mais de 7.200 milhões de dólares, mais do dobro do investimento previsto para o Aeroporto da Ota.

A inauguração realizou-se com um voo da Ibéria que teve como destino Barcelona, a segunda cidade de Espanha e transportou. No primeiro dia de operações do novo terminal de Barajas as 30 companhias que vão operar nesse terminal efectuarão cerca de 650 voos.

Com a abertura das novas instalações o aeroporto de Barajas poderá realizar até 120 operações por hora (contra as 78 actuais) e os seus terminais poderão acolher até 70 milhões de passageiros, mais de 41 milhões do que os registados em 2005.

O novo terminal é constituído por dois edifícios de grandes dimensões com cerca de 5,3 milhões de pés quadrados, aproximadamente 120 campos de futebol. Os edifícios estão ligados entre si por túneis e estradas cujo aspecto faz lembrar as asas de uma ave gigantesca.

Esta obra decorreu durante cerca de 6 anos com a maior discrição mas vai, sem dúvida, representar um grande impulso para a já muito desenvolvida economia espanhola. Os grandes voos intercontinentais vão passar a contar com esta importante alternativa para se dirigirem para a Europa Central e do Norte.

Em Portugal cujo governo continua sem rumo definido, como já havia acontecido com os anteriores, criam-se grupos de estudo dando novos e grandes “tachos” a mais uns tantos “boys”, discute-se e não se conclui, não se realiza somente se debate.

É nossa opinião que rapidamente deixe de ser necessária a construção de qualquer aeroporto em Portugal. Para o nosso País qualquer rede de aeródromos será suficiente para as ligações internas e para a ligação a Madrid para onde rumarão todos os voos internacionais.

Assim se cava, com estas e outras medidas com o mesmo sentido, o fosso cada vez maior entre Portugal e a Europa, entre Portugal e o Mundo, onde rapidamente regressaremos a um Terceiro Mundo, enquanto não nos empurrarem para o “Quarto”.

E o Povo continua alegremente a apostar em gente que somente conhece o seu umbigo e os dos seus familiares e está completamente vendido aos interesses multinacionais. Somente dessa forma se entenderá os fabulosos lucros das entidades bancárias enquanto o Povo Português é empurrado para a penúria, com a consequente degradação social.

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