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terça-feira, abril 11, 2006

número um

Hábito antigo de guardar os “número um” das revistas, quantas vezes o “número zero”, acaba por fazer história do que é publicado, dos êxitos editoriais e, igualmente, dos fracassos, mas é sempre registo dos tempos


Manifesto

Nos anos 70 do século passado, muito em especial depois do glorioso dia 25 de Abril de 1974 que permitiu o lançamento de revistas sobre temas dificilmente tratados antes, surgiram algumas revistas de cariz político que se propunham constituir em amplo espaço de debate.

De periodicidade mensal, assumindo-se independente das forças económicas e partidárias, tendo como objectivo primordial criar um espaço de análise crítica global dos problemas do mundo de hoje (de então), representando um esforço colectivo de intervenção política e cultural.

Estamos a falar da revista MANIFESTO que publicou o seu Número Um em Agosto de 1974 indicando na sua ficha técnica o Director Reinaldo Guerra Madaleno. O preço de capa era 12$50.



Do conteúdo do Número Um da revista MANIFESTO salientamos:

Portugal Hoje – A crise política e as grandes tarefas nacionais
Colonialismo português, que futuro?
Mesa-redonda com o Movimento da Esquerda Socialista
Manifesto – Escola e Capitalismo, para uma perspectiva “movimento estudantil”
Greve: sim ou não?
Internacional – América latina, reformismo ou revolução
Sociedade – Divórcio, um direito cerceado
Civilização – Rádio: ondas muito curtas

Tempos muito diversos da actualidade em que temas hoje do domínio público começavam, então, a ser discutidos. Transcrevemos:

Um clima de franca efervescência, propício a iniciativas de base, mas também, e já, a manobras de cúpula masca o actual momento político português”.

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