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quarta-feira, abril 19, 2006

número um

Hábito antigo de guardar os “número um” das revistas, quantas vezes o “número zero”, acaba por fazer história do que é publicado, dos êxitos editoriais e, igualmente, dos fracassos, mas é sempre registo dos tempos


BIT, Informática para todos

Nos anos 90 do século passado, especialmente a partir da segunda metade dessa década, proliferaram as revistas dedicadas à Informática, fundamentalmente devido à grande divulgação dos computadores pessoais. Verificavam-se as previsões, deveríamos dizer “visões”?, de Bill Gates: um computador pessoal na casa de cada um.

Este facto foi explorado em todas as suas vertentes por aqueles que estão sempre atentos a obter alguns rendimentos com o aproveitamento das “modas”. Surgiram inúmeros “especialistas” nas tecnologias emergentes, abriram as portas comercias muitos estabelecimentos dedicados a estas actividades, muitos que não passavam de “vãos de escada” e começaram a ser publicadas dezenas de revistas da especialidade.

Uma das que mais se afirmou no mercado das revistas técnicas, embora de cariz popular e de acesso à generalidade das pessoas foi a revista BIT, Informática para todos. O Número Um foi publicado em Outubro de 1998, com o preço de capa de 50$00, embora como número de lançamento tivesse sido oferecido. O director desta revista, António Eduardo Marques, traz consigo a experiência de 3 anos à frente da revista Exame Informática.



A capa dava destaque a um assunto de interesse generalizado, especialmente nessa época em que os processadores ainda apresentavam algumas limitações: “Porque ‘crasha’ o seu PC”. E sublinhava, ainda, assuntos como o “IRScalc 98” e a “Diciopédia”.

Como curiosidade, o facto de se começar a falar em equipamentos fotográficos de nível amador com muito reduzida qualidade técnica e a preços exorbitantes. Iniciava-se, então, uma caminhada para a actual vulgarização de equipamentos digitais de elevada capacidade e a custos relativamente reduzidos.

Anunciava-se, então, o lançamento do Windows 2000 e do Office “100 por 100” Internet. Tema que também entrava na “agenda” como hoje se diz, que não nos anos 90 de século passado, a Gestão Documental que dava os seus primeiros passos numa parceria entre a INATEL e a Médis para a redução do movimento de milhares de papeis entre as duas entidades.

Como escrevia o directos da BIT neste primeiro número: “Lançar um novo projecto em Portugal é um risco, mas lançar um projecto de comunicação social é um risco redobrado”.

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