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quarta-feira, abril 26, 2006

número um

Hábito antigo de guardar os “número um” das revistas, quantas vezes o “número zero”, acaba por fazer história do que é publicado, dos êxitos editoriais e, igualmente, dos fracassos, mas é sempre registo dos tempos


Estampilha e Vintém

Como a própria designação nos indica trata-se de uma revista dedicada ao coleccionismo de selos e de moedas, muito embora os artigos apresentados no seu N.º 1 digam respeito na sua maioria à vertente da Filatelia. No Editorial da autoria do respectivo director Victor Simarro é referido, ainda, que também se irá debruçar sobre temas da Medalhística, do Filumenismo, do Ex-Librismo e da Notafilia.

O N.º 1 da revista “Estampilha e Vintém” foi publicado em 1 de dezembro de 1978, com o preço avulso de 40$00, coincidindo com as comemorações do Dia do Selo, muito embora e de acordo com um dos artigos publicados as “coisas” não andassem muito bem. O artigo referido tinha por título “Mais um dia do selo sem... sê-o” assinado por Philatélicus, um dos colaboradores da revista.

Dois outro artigos despertaram a nossa atenção, pela temática tratada, tão importante há quase trinta anos como o é hoje em dia. “O Associativismo na Filatelia” e “Vamos coleccionar selos... (Página dos Jovens)” são os respectivos títulos.

O N.º 1, volume I, da revista “Estampilha e Vintém” foi, como escrevemos antes, publicada em 1 de Dezembro de 1978, na cidade do Porto, com base na loja 47 do centro Comercial Brasília, que tivemos oportunidade de visitar na época. Aí também poderiam ser adquiridas interessantes peças filatélicas.



Do conteúdo do Número Um da revista ESTAMPILHA E VINTÉM salientamos:

Dia do Selo, dia da união – por Paulo Sá Machado
O Associativismo na Filatelia – por Luís Vicente
Três carimbos de barcos de guerra portugueses – por Armando Vieira
Inteiros Postais – por J. Lêdo
Página dos Jovens – por Victor Simarro
“Guarda-mor” da saúde – por A. Guedes Magalhães
Marcas postais de Angola – por A. Guedes Magalhães
Divagando, di... vagar! – por Américo Mascarenhas Pereira
Novidades Numismáticas

No artigo sobre “O Associativismo na Filatelia” pergunta-se “Onde formar clubes filatélicos” com duas respostas muito curiosas:

Na Escola: a juventude estudantil está voltada para a filatelia tanto por ser complemento dos seus estudos como por ser a via de valorização pessoal pois conhecemos o valor didáctico que o selo encerra”.

Na Fábrica: Segundo inquérito efectuado em 1977, existem mais de 10 mil coleccionadores nos meios fabris. Eis portanto, outro meio onde o associativismo pode fazer algo de útil...

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