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sábado, maio 20, 2006

coleccionar com doçura

Coleccionar, juntar e encontrar elos de comunhão entre as peças sempre foi aliciante para o ser humano. O coleccionismo de pacotes de açúcar colocou esse anseio ao alcance de toda a gente. Os pacotes de açúcar dão rosto a pessoas e acontecimentos exemplares na solidariedade, no saber, na afectividade


Carlos Vizeu, escultor e ceramista da Adraga

Acerca de um texto despretensiosos que escrevi sobre as minhas vivências na Praia da Adraga nos idos anos 60 do século passado recebi um breve mas valioso comentário de um leitor atento que me remete para a figura carismática de um escultor e ceramista que tive a felicidade de conhecer pessoalmente nessa época de excelentes recordações.

Trata-se de Carlos Vizeu, com residência e atelier em Casas Novas, Almoçageme (então da Freguesia de Colares) que nos deliciava com a sua arte de moldar e de esculpir. Alguns anos mais velho do que nós próprios representava sem dúvida um farol para quem das artes estava apaixonado.

Nascido em Lisboa em 1925, Carlos Vizeu concluiu os cursos da Escola António Arroio e de Escultura da Escola Superior de Belas Artes, tendo sido discípulo dos Mestres Costa Mota (sobrinho) e Leopoldo de Almeida. Foi aluno dos Mestres Trindade Chagas, Lino António e Paula Campos, na técnica da aguarela. Estudou medalhística com o Mestre João da Silva.

Em 1950 instala o seu atelier perto da Serra de Sintra, mais concretamente em Almoçageme, esculpindo e modelando peças de extraordinária inspiração, muitas das quais se encontram um pouco por todo o Mundo. O seu atelier transforma-se em lugar de visita por todos aqueles que amam a arte, ponto de encontro de muitos portugueses e estrangeiros.

Em princípios dos anos 80 do século passado a Sempa produziu um singelo pacote de açúcar alusivo a CERÂMICA ESCULTURA CARLOS VIZEU.


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