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segunda-feira, julho 24, 2006

coleccionar com doçura

Coleccionar, juntar e encontrar elos de comunhão entre as peças sempre foi aliciante para o ser humano. O coleccionismo de pacotes de açúcar colocou esse anseio ao alcance de toda a gente. Os pacotes de açúcar dão rosto a pessoas e acontecimentos exemplares na solidariedade, no saber, na afectividade


No Chez Léon

Bruxelas é uma cidade cinzenta. Nas cores da cidade e no sentir das pessoas. Parte importante da população de Bruxelas é gente desenraizada, sem vínculos familiares ou culturais à cidade. São funcionários dos muitos serviços da União Europeia, autênticos mercenários da política, que aí se encontram instalados, muito em especial desde que em 2001, pelo tratado de Nice, Bruxelas foi considerada a “capital oficial da Europa”.

Bruxelas é, na realidade, uma cidade triste que tem toda a sua vida a girar à volta da Grand Place, onde acontece tudo o que se passa na cidade. Aí se situa o Hôtel de Ville, as lojas de flores e as cervejarias dos 1001 tipos de cerveja.

Dois monumentos fazem parte do imaginário de todos nós quando falamos de Bruxelas. O Atomium, símbolo da Feira Mundial de Bruxelas de 1958, uma enorme estrutura que representa uma molécula de ferro, com nove esferas (os átomos) e 102 metros de altura. E o Manneken-pis, o menino a fazer xixi, escultura datada de 1619, da autoria de Jerome Duquesnoy, de dimensões reduzidas, desilusão para quem somente a conhece de postais ilustrados.

Mas é tudo mau e cinzento em Bruxelas?

Nada disso. Em 1893 o senhor Léon Valancker criou o que, na minha modesta opinião é o verdadeiro “ex-libris” de Bruxelas: o restaurante Chez Léon, constituindo hoje uma cadeia internacional de restauração.



Mas voltemos ao tradicional Chez Léon que tem porta aberta bem perto da Grand Place, na Rue des Bouchers, 18 – 1000 Bruxelles. É aqui que se podem degustar os melhores mexilhões do Mundo, em diversificadas confecções e sempre acompanhados de batatas fritas. Os célebres e celebrizados “moulles et frites”, que acompanham muito bem com uma “biére Léon”.

Uma recordação está disponível para os coleccionadores de pacotes de açúcar...


Comments:
A gastronomia da um colorido a vida,agrega pessoas,cria laços.
Seu relato desperta vontades apetitosas
Ligia
 
Querida Lígia. Nos caminhos da vida já passei por outros "Chez Léon"... sou louco por mexilhões confeccionados seja lá como for. Beijinhos.
 
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