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sexta-feira, julho 14, 2006

número um

Hábito antigo de guardar os “número um” das revistas, quantas vezes o “número zero”, acaba por fazer história do que é publicado, dos êxitos editoriais e, igualmente, dos fracassos, mas é sempre registo dos tempos


Espaço & Design

É uma revista que surge no mercado editorial da sequência de outras tantas que marcaram presença na divulgação de uma temática de interesse generalizado. Versa fundamentalmente os domínios das artes plásticas, da arquitectura, do design, da decoração, quer de interiores quer de exteriores. Propõe-se, contudo, defender uma vertente prática e de aplicação generalizada.

Curiosamente, nasce num momento político e social em que o governo da Nação acusa a juventude de “uma juventude rasca”, juventude com que o próprio director se identifica e defende as competências. Nascimento contestatário mas de muita qualidade. Esta publicação tão específica na temática propõe-se defender a ponte “entre gerações que trabalham há já longos anos no jornalismo e as novas gerações, unindo novas habilitações académicas à prática de quem já tem uma “tarimba” de décadas”.

O N.º 1 da revista “Espaço & Design” foi publicado em Fevereiro de 2000, de periodicidade mensal, no espaço editorial “morto” entre a última semana de cada mês e a primeira do mês seguinte, com o preço de capa de 450$00 (Euros 2,24), tendo como director Hugo Lupi. A propriedade é de Edições Jovem Dinâmica, Lda. E tem, ainda, na sua ficha técnica dois pesos pesados da edição: António Borges Pereira (Consultor Editorial) e António Homem Cardoso (Fotografia).



Do conteúdo do Número Um da revista Espaço & Design salientamos:

Espaço Real
Espaços perdidos
Espaço d’Artes
Espaço Recriado
Odisseias do Espaço
Espaço Vivo
Arquiespaço
Espaço d’Orientação
Espaço Descoberta
Terreiro do Espaço
Espaço Útil

Não resistimos a transcrever um breve trecho de “Memórias de um passado recente”, de António Borges Pereira:
Da “velha guarda” tive resposta pronta de Jana e do António Homem Cardoso, do Carlos de Vasconcelos e Sá, sempre iguais a si mesmos , independentemente do sucesso das suas carreiras. Outros demasiado preocupados com a sua ascensão mediática e outros ainda acomodados ao seu status e aos seus negócios, esquivaram-se, nem sempre subtilmente. Outros ainda, talvez por acreditarem mais no projecto do que nós próprios, chegaram ao ponto de usarem a sua pseudo-força ou o seu efémero poder para tentarem bloquear todo o trabalho de uma equipa unida, coesa e franca, realizado com muito entusiasmo e muito prazer”.

Comments:
Precisa ter prazer no que se propõe a fazer,e interagir os conhecimentos.
Ligia
 
Querida Lígia. Tem sido um recordar de acontecimentos que já se encontravam no baú das memórias. Um beijo.
 
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