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quarta-feira, agosto 02, 2006

a suavidade do erotismo

São eróticos os mais belos textos escritos pelo homem, pois o erotismo faz parte do sentir mais profundo do ser humano. Em prosa, em verso ou em imagem toda a suavidade do sentir e do querer


Fim de Tarde

Deitado no tapete de relva fresca que bordeja a piscina do Zoomarine, deixei que um doce torpor me invadisse os sentidos quando, de súbito, pressenti, quase que por intuição, algum movimento à minha volta que me alertou os sentidos e me fez ficar mais atento.

Após meia dúzia de mergulhos e algumas braçadas dadas nas águas translúcidas da piscina, retirara-me para a zona envolvente, relvada e ampla, onde toda a gente, nas mais diversas posturas e actividades, usufruía dos raios solares propiciados pelas agradáveis condições climatéricas daquele sereno fim de tarde.

Como habitualmente fazia para melhor usufruir dos raios solares, puxei a tanga de banho tigrada bem para o corpo, transformando-a em pouco mais do que um “cache-sex”, cobrindo o estritamente necessário, deixando as nádegas a completo descoberto, com a intenção de expor ao Sol a maior área possível de pele

Quando, pouco tempo antes, me dirigira para o local, onde havia deixada estendida a toalha de banho, reparei vagamente numa jovem mulher dos seus trinta anos, envergando um biquini vermelho, que cuidava com ternura da filha de tenra idade. Um biquini vermelho de corte tradicional, embora curto, uma mulher bonita cuidando da sua filha, foi o quadro que o meu subconsciente fixou.

Entreabri, então, os olhos cerrados pela sonolência que me havia invadido e apercebi-se que a movimentação à minha volta tinha origem, precisamente, na referida mulher que protegendo a sua filha dos raios solares que se intensificavam com o meio-dia, colocara a sua toalha na sombra dos arbustos que bordejavam aquele maravilhoso espaço, ficando mais perto de onde eu me encontrava.

A jovem deitou-se, primeiro de barriga para o ar, enrolando o tecido da parte de baixo do biquini, deixando-o reduzido ao mínimo, podendo, de tão perto que me encontrava, aperceber-me de um tufo de pêlos púbicos que atrevidamente afloravam do, agora, reduzidíssimo biquini.

Rolei sobre mim próprio, olhando-a, primeiro bem fundo nos olhos e depois para todo o seu corpo de modo que não evidenciando publicamente o que estava a ver, a própria se apercebesse de que estava a ser devidamente apreciada.

Muito embora não me fosse de todo possível evitar a evidência que a reacção fisiológica ao acontecimento me provocava por debaixo do calção de banho, procurei ser discreto, pelo que tornei a rodar o meu corpo ficando ligeiramente voltado para a jovem...

Esta mostrou claramente, com o olhar e o sorriso maroto, que se apercebera do efeito que em mim provocara.

Passados alguns minutos, a jovem rolou sobre si, colocando-se de costas dando-me a possibilidade de apreciar as suas torneadas nádegas separadas unicamente por uma fina tira de tecido vermelho, em que transformara o calção do biquini após o ter enrolado.

Pouco depois, esticou os braços para as costas, desfez o laço do “soutien”, rolou ligeiramente para o meu lado deixando-me atónito ao ver os seus seios de bicos muito negros e extraordinariamente erectos, ao mesmo tempo que dirigiu uma das mãos na direcção da frente do seu biquini acariciando-se no tufo de pêlos púbicos e depois um pouco mais abaixo.

Comments:
Querida Claudia. É bom mesmo tê-la por cá pela Oficina. Beijinho.
 
somos traidos pelas reações fisiológicas ,diante de cenas que nos levam longe.!
Ligia
 
Querida Lígia. É bom ser traído nestas circunstâncias, digo eu. Beijinho.
 
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