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sábado, setembro 09, 2006

a “cerveja do papa” e o papa das cervejas pretas

A partir de hoje a Baviera recebe a visita do Papa Bento XVI numa viagem que pretende reavivar o catolicismo na Alemanha, muito embora muitos alemães vejam com cepticismo os resultados desta diligência. A infância e a juventude de Joseph Ratzinger encontra-se ligada a esta região do sul da Alemanha onde, aliás, foi arcebispo em Munique entre 1977 e 1982.

O negócio das recordações acompanha intensamente esta visita, como tantas outras, estando previsto o lançamento na venda ao público de t-shirts, pratos, copos, canecas, jogos de cartas e dezenas de outras peças de comercialização fácil ostentando imagens do Papa e símbolos do Vaticano.

Como não poderia deixar de ser na região da Baviera vai ser lançada uma cerveja de fabrico especial a “cerveja do Papa” (Papst bier) que vai poder ser degustada por centenas de milhares de pessoas. O fabricante da marca Weidenerder anuncia a referida cerveja como sendo uma “homenagem ao filho grande” da Alemanha e como uma “cerveja de festa de óptima qualidade”.

A propósito vem aquela estória que a tradição faz perdurar acerca dos monges da Baviera que criaram a cerveja preta a que chamavam “pão líquido” e que usavam e abusavam da sua ingestão, donde resultavam tremendas bebedeiras (que Deus lhes perdoe!!!!).

Tendo este facto chegado ao conhecimento do Papa quis saber que líquido seria esse, pelo que ordenou que lhe fosse enviada uma amostra para sua apreciação, o que foi prontamente cumprido sendo que foram enviados barris do referido líquido por esses caminhos da Europa fora, com os meios de transporte à época existentes.

Quando os barris da cerveja preta chegaram ao Papa, meses de viagem turbulenta, ia tão azeda que ele ao prová-la ordenou, de imediato, que fosse tomada como penitência. Nunca mais faltou arrependimento dos pecados cometidos para que a penitência fosse duramente aplicada.

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