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quarta-feira, setembro 06, 2006

na rota da boémia "comer uma francesinha"

Tradição nortenha, com fortes pergaminhos na cidade do Porto, ir “comer uma francesinha” fez, desde sempre, parte do roteiro da boémia portuense, quando as pessoas ainda não haviam trocado os tempos de convívio nos tascos da tradição pelo ambiente fechado, asséptico e impessoal das grandes áreas comerciais.

Hábito mantido durante longos anos no Norte do País, raro era o alfacinha que ao Porto se deslocasse que resistia ao apelo e à tentação de “comer a francesinha”, a maioria das vezes à chamada “moda do Porto”.

Coisas da globalização... e das modas também, surgiram há tempos em diversas zonas do País diversos espaços de restauração onde é possível a degustação de uma “francesinha”, variando nos ingredientes e, muito em especial, na qualidade desses ingredientes.

Fácil de confeccionar, o segredo está no molho, raramente se encontra na região de Lisboa uma “francesinha” com o sabor especial que as do Norte apresentam. Nas deambulações do espírito boémio que o corpo teima em acompanhar encontrei a promessa da excepção. Havia que confirmar...

“Aqui as francesinhas são mesmo à moda do Porto!”, foi esta afirmação feita por voz amiga que me levou até à Praia do Sol, nas tabuletas rodoviárias pode ler-se “Costa de Caparica”, para degustar, melhor, “comer uma francesinha”. Não dei o atrevimento por mal empregue, estava deliciosa.

Entre duas fatias de pão de forma, talvez com dois centímetros de espessura cada, são colocados já cozinhados:
Um bife de carne de vaca frito
Uma fatia de fiambre
Pedaços de salsicha fresca grelhados
Pedaços de linguiça grelhados

A cobertura é feita com duas ou três fatias de queijo “mozarella” macio e pouco forte no sabor.

A “francesinha” coroada por um camarão e uma azeitona recheada de pimentão vermelho mergulha, melhor, é afogada num delicioso molho, o tal do segredo, e que segredo...

Coube-me a mim o privilégio de a salvar do afogamento e depois... comê-la!!!



Esta “francesinha” foi comida, hahaha, degustada no Tony’s Pizza Burger, Avenida do Movimento das Forças Armadas, 9 – Costa de Caparica e custou Euros 6,50

Comments:
Mas que "mulhame" e depois há o "castrol" que se farta. A Te tb comeu? Ai o calcanhar, de "Aquilos", digo eu...
 
"Mulhame" = "Molhame" e pouca "fibrame" para contra-balançar. Até devia escorrer pelos cantos da boca, não?
 
Pessoalmente não gosto muito!!! No entanto Bom Apetite!!!
 
vais perdoar-me mas esse camarão destoa!!!!!!!!
 
já agora, não percebo a expressão "...par degustas..."
 
Karlitus. A Te também comeu uma francesinha e adorou. Um abraço.
 
Querida Maçã de Junho. Claro, que é comida forte que não agrada a toda a gente, mas... experimenta esta! Beijinho.
 
Querida Mónica. Peço desculpa pelo erro de digitação que vou já corrigir. Onde está "par degustas" deveria estar "para degustar". Um beijinho.
 
Ok, vou seguir o "um bom conselho" e experimentar! Quem sabe não vou gostar....
 
Querida Maçã de Junho. Depois diz qualquer coisa, mesmo que continues a não gostar. Beijinho.
 
Só pela foto a vontade em degustar!LIgia
 
Adoro francesinhas e esta fez-me crescer água na boca... :)
Beijos
 
Querida Lígia. É realmente apaladada e, pela experiência, muito bem assimilada pelo organismo. Beijinho.
 
Querida São. Quando vieres até ao sul convido-te para a partilha de uma "francesinha" sulista. Beijinho.
 
Ó mestre Victor você entre nesse tipo de baiucas?
Ó mestre Victor francesinhas é no Magestic no Porto, carago!

Isidoro de Machede
 
Querido Amigo. Devemos fazer a rota das baiucas até chegar ao apogeu. Não irei perder o seu conselho. Já para o Magestic. Já agora aqui fica o convite para a Maçã de Junho para a digressão ao Magestic, pois O Isidoro de Machede sabe destas coisas. Um saudoso abração.
 
Haviam muitas dessas azeitonas na alemanha =) aki nem se encontra tanto o que é uma pena (pelo menos atravez da verba de mercados é rarissimo encontrar dessas azeitonas..)
 
Amigo Alex
Esta azeitona além de muito gostosa e bem decorativa.
Um abraço.
 
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