sábado, setembro 23, 2006
preparar tempos de esperança
Às 5 horas e 3 minutos de hoje inicia-se o Outono no hemisfério Norte, quando a noite tem a mesma duração do dia e em que faltam colher 99 dias até ao final do ano. É tempo de conversar com o oceano imenso de azul esverdeado vestido a versejar na espuma criada no beijar da areia doirada.
Estamos a viver o Equinócio de Outono, estação de consolidação para o crescimento e o esquema natural das coisas. Armazenamos os frutos do esforço realizado e procuramos compreender que novas mudanças são necessárias progredir, quando o tempo de renovação chegar. Tempo de vindima que a uva do ano promete vinho de cariz muito especial, destinado a uma excelente “reserva”
Assim como as árvores se libertam das folhas cobrindo o solo de tonalidades castanho e doirado também nós deveremos esquecer comportamentos e atitudes sem utilidade para nos prepararmos para a Primavera da esperança que logo estará a bater à porta.
Nesta terra lusitana, vão imperar as tonalidades castanho e doirado, mas não o ocaso da vida e muito menos a morte da esperança. O Atlântico será estreito para a vontade indomável de povos que se querem bem. No Brasil festejam-se as searas, as flores, o eterno renascer. “Deméter reencontra Perséfone e volta a ser fértil”. Há esperança renovada, porque volta a pairar no ar os sonhos do “Cavaleiro da Esperança”.
Hoje é tempo de Equinócio de Outono que marca o início do afastamento do Sol rumo ao Inverno. O dia e a noite são exactamente iguais, com 12 horas cada. Com ele se dá o início astronómico do Outono. O Sol nasceu precisamente a Leste e o ocaso verifica-se a Oeste. Despertei ainda o sol não dera os primeiros passos, caminhei a madrugada tranquila e vivi a luminosidade duma manhã de Verão. Depois, almocei a tranquilidade de uma esplanada, admirei o oceano profundo cor azul mar e dormi a sesta de uma tarde de Outono.
Não é estranho, pois, que a tradição ocidental associe este momento com o pôr-do-sol. O Equinócio de Outono marca o início do afastamento do Sol rumo ao Inverno. As civilizações solares antigas acreditavam que o Sol morria no entardecer e era ressuscitado no dia seguinte. Durante a Noite, ele cruzava o Reino dos Mortos, levado, segundo os egípcios, em uma barca. Mas a tradição ocidental liga o Equinócio igualmente à água, em especial, à água do mar.
Estamos a viver o Equinócio de Outono, estação de consolidação para o crescimento e o esquema natural das coisas. Armazenamos os frutos do esforço realizado e procuramos compreender que novas mudanças são necessárias progredir, quando o tempo de renovação chegar. Tempo de vindima que a uva do ano promete vinho de cariz muito especial, destinado a uma excelente “reserva”
Assim como as árvores se libertam das folhas cobrindo o solo de tonalidades castanho e doirado também nós deveremos esquecer comportamentos e atitudes sem utilidade para nos prepararmos para a Primavera da esperança que logo estará a bater à porta.
Nesta terra lusitana, vão imperar as tonalidades castanho e doirado, mas não o ocaso da vida e muito menos a morte da esperança. O Atlântico será estreito para a vontade indomável de povos que se querem bem. No Brasil festejam-se as searas, as flores, o eterno renascer. “Deméter reencontra Perséfone e volta a ser fértil”. Há esperança renovada, porque volta a pairar no ar os sonhos do “Cavaleiro da Esperança”.
Hoje é tempo de Equinócio de Outono que marca o início do afastamento do Sol rumo ao Inverno. O dia e a noite são exactamente iguais, com 12 horas cada. Com ele se dá o início astronómico do Outono. O Sol nasceu precisamente a Leste e o ocaso verifica-se a Oeste. Despertei ainda o sol não dera os primeiros passos, caminhei a madrugada tranquila e vivi a luminosidade duma manhã de Verão. Depois, almocei a tranquilidade de uma esplanada, admirei o oceano profundo cor azul mar e dormi a sesta de uma tarde de Outono.
Não é estranho, pois, que a tradição ocidental associe este momento com o pôr-do-sol. O Equinócio de Outono marca o início do afastamento do Sol rumo ao Inverno. As civilizações solares antigas acreditavam que o Sol morria no entardecer e era ressuscitado no dia seguinte. Durante a Noite, ele cruzava o Reino dos Mortos, levado, segundo os egípcios, em uma barca. Mas a tradição ocidental liga o Equinócio igualmente à água, em especial, à água do mar.