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terça-feira, outubro 24, 2006

artes e artífices

na fronteira entre o artesanato e a arte clássica, entre a tradição e as correntes artísticas, muitos artífices dão aso à sua imaginação e ao seu sentir criativo para nos oferecerem peças de encantamento que aqui recebem as luzes da ribalta da blogoesfera.


Os madeiros de António Aleixo

O grande amor pela poesia, especialmente, pela poesia de António Aleixo, “poesia que é profunda e que nos leva a pensar de como funcionava e funciona a sociedade”, levou Mário Albano a recolher cuidadosamente madeiros, pedaços de madeira “forte e frágil, tal como o poeta era forte na sua poesia e frágil no seu corpo” e neles gravar quadras desse poeta repentista único no nosso País.

No seu íntimo repousa o desejo grande de que as pessoas sejam levadas a ler poesia, encontrando no seu trabalho um meio para que isso aconteça. “Não sou artista!, limito-me a divulgar a obra ímpar do Poeta Aleixo, tendo imaginado fazê-lo através dos meus madeiros”.



Mário Albano é natural de Celorico de Basto e as voltas da vida trouxe-o para a capital, como aconteceu à época com tantos jovens da sua idade. Reformado, dedica muito da sua vida a caminhar País fora com a sua exposição pelo prazer da partilha, da conversa, do convívio, sem qualquer objectivo financeiro.

Gostaria de ressalvar o facto de ao realizar este trabalho não busco a glória ou o reconhecimento das pessoas, mas antes tento divulgar o pensamento do Poeta...”. Nós acrescentamos que à glória merecida pelo Poeta Aleixo se deverá juntar quem tão bem interpreta nos “madeiros” os seus poemas.



António Aleixo em madeiros, exposição de Mário Albano
A Oficina das Ideias está disponível para promover a ida desta exposição onde for desejada

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