segunda-feira, outubro 30, 2006
chamaste-me marinheiro
Ouvi esta frase da boca de uma amiga muito querida: “_Sabes? Tu és um Marinheiro...”
O meu espírito somente se tranquilizou quando no papel escrevi:
Chamaste-me marinheiro!
Naveguei mares sem fim
Na busca do querer primeiro
De te ter junto a mim.
Ondas de prata beijaram
A frágil embarcação.
Como partiram chegaram
Em suave louvação.
Chamaste-me marinheiro!
Por olhar o infinito
O peito é meu celeiro
Senti-me um ser bendito.
Serras e montes caminhei
Na procura da esperança.
Mas foi no mar que encontrei
Teus braços, a bonança.
Chamaste-me marinheiro!
Pelos meus olhos castanhos
Ofereço-te um jasmineiro
Cheirinho encantos tamanhos.
Do jardim das mil cores
Recolhi cravo vermelho.
Flor de singelos amores
De muito querer é o espelho.
O mar é meu confidente
Esse mar que me é fagueiro
Olhaste-me profundamente.
Chamaste-me marinheiro!
O meu espírito somente se tranquilizou quando no papel escrevi:
Chamaste-me marinheiro!
Naveguei mares sem fim
Na busca do querer primeiro
De te ter junto a mim.
Ondas de prata beijaram
A frágil embarcação.
Como partiram chegaram
Em suave louvação.
Chamaste-me marinheiro!
Por olhar o infinito
O peito é meu celeiro
Senti-me um ser bendito.
Serras e montes caminhei
Na procura da esperança.
Mas foi no mar que encontrei
Teus braços, a bonança.
Chamaste-me marinheiro!
Pelos meus olhos castanhos
Ofereço-te um jasmineiro
Cheirinho encantos tamanhos.
Do jardim das mil cores
Recolhi cravo vermelho.
Flor de singelos amores
De muito querer é o espelho.
O mar é meu confidente
Esse mar que me é fagueiro
Olhaste-me profundamente.
Chamaste-me marinheiro!