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sábado, outubro 21, 2006

corpo de mulher

O Umbigo

Maravilhoso corpo, uma planície de trigo em tom doirado
Acolhe preciosa jóia de valor incalculável e tão bela
Que é convergência de quereres e sentires do ser amado
Sensual imagem de esplendor admirável, qual aguarela.

Uma gota de suor escorre lentamente pelo liso ventre
Acolhe-se no umbigo desenhado por excelente artista
Transforma-se em diamante de brilho que é luz do sol
E refulge laivos de beleza que delicia nossa vista.

O umbigo centro do mundo dos seres solitários e egoístas
É da mesma forma, um êxtase de luxúria e sensualidade
Quando desenhado no ventre aveludado que os artistas
Pintam com esbatidas tonalidades de avelã e de jade.

O olhar perde-se por caminhos misteriosos e secretos
Que se cruzam com vegetação luxuriante, ora sépia ora doirada
Que no Outono serve de leito dos amores furtivos ou dilectos
Fulgor dos sentires e dos quereres da nossa dulcíssima amada.

As promessas do umbigo para quem desliza rumo ao Sul
Por planícies doiradas de searas prenhes de cereal maduro
São certezas de encontrar paisagem em verde e azul
É o esplendor da concretização de amor profundo e puro.


Comments:
E quando uma mão marota desce sobre o meu ventre e cai do meu umbigo surge sempre o mesmo murmurio mimado: - No meu bigo não!!!!

Bjo
Maçã de Junho
 
Minha Querida Maçã de Junho. Marota mesmo essa mão. "No meu bigo não!!!!" que susto! A mão trémula desviou-se, mas continuou... Beijinhos.
 
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