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sábado, outubro 28, 2006

madrugar em valle do rosal

Manhã cedo, o Sol ainda fazia grande esforço para subir na linha do horizonte, a limpidez do dia anunciava a visita de tempo de veraneio ao Outono já meado. Apetecia respirar fundo, encher os pulmões do ar puro lavado pela brisa marítima que, entretanto, já acalmara.

Os morcegos que ao pôr-do-sol e noite fora voam com azáfama na busca dos pequenos insectos, seu preferido alimento, há muito que recolheram aos pequenos buracos das árvores ou aos lugares esconsos desta ou daquela casa que se encontra abandonada.

As gaivotas vindas do mar, sem que a tempestade fosse assinalada, ensaiam danças emocionantes ao sabor das isobárica, voo sem esforço, somente pelo prazer de planar e lá bem se cima observarem o amanhecer das gentes laboriosas.

Um casal de rolas turcas voam bem alto que o tem a isso é propício. De um pinhal situado na beira da arriba fóssil dirigem-se agora com decisão mais para o interior, na certeza que nas redondezas vão encontrar o alimento necessário.

Toda a Natureza se agita com esta visita te bom tempo em época outonal, talvez o anuncio do São Martinho dos seres humanos que aquece os corpos e faz desejar a degustação do tradicional magusto, a água pé recém aberta e as excelentes castanhas assadas, outras vezes cozidas com erva doce, tantas ocasiões “quentes e boas”.

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