quarta-feira, novembro 15, 2006
o fumo desfez-se na imaginação
Tirou mais uma fumaça
Do cigarro que já lhe amargava a boca.
Na ténue nuvem cinza
Moldou-se imaginação...
Corpo querido, de muito amado
Que nas mãos quis recolher
Em doce carícia.
Olhou então as mãos
Marcadas do viver.
Crispadas sem génio.
O fumo desfez-se
Na imaginação.
Do cigarro que já lhe amargava a boca.
Na ténue nuvem cinza
Moldou-se imaginação...
Corpo querido, de muito amado
Que nas mãos quis recolher
Em doce carícia.
Olhou então as mãos
Marcadas do viver.
Crispadas sem génio.
O fumo desfez-se
Na imaginação.