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sábado, dezembro 23, 2006

ao mundo que já não entende o amor

Cabeça pousada
Entre as mãos
Olhos fixos no infinito
Cotovelos
Sobre a pedra fria da mesa
Pensamento vagueando
Nas terras do longe
Ma busca de uma imagem
Que se nega
Tornar realidade.

Os dedos tamborilam
No tampo de pedra
De tantos sonhos reflexo
Marcando ritmo
De descontrolada emoção
Enquanto vai bebendo
O negro café
Companheiro fiel
Dos momentos de tristeza
De solidão.

O fumo
Torna-lhe os olhos brilhante
Não de lágrimas
Justificação fácil
Para ocultar sentimentos
Ao Mundo
Que já não entende o amor
Ao Mundo
Que o amor nunca aceitou
Pelo que de sonho
Contém.

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