terça-feira, dezembro 26, 2006
muito só e a multidão
Multidão
Gente que passa
Apressada
Agitada
Escada rolante
Duas sobem
Uma desce
Sem destino
Sem parar
Movimento
Em espiral.
Solidão
Estático e ausente
Espera
Melancolia
O movimento é cortina
Que encobre
O pensamento
O sentir
Desespero
Da espera
Ausência.
Desencontro?
Afastamento?
Dúvida presente
No caminho
Da vida
Desmente
Depois da bonança
A tempestade
Depois da vida
A morte
Inexistente.
Um dia
No navegar
Mar adentro
O velho Marinheiro
Enfrentou
A tempestade
A borrasca
O mar
Foi seu amigo
Sobreviveu
“Meu Marinheiro!”
A mais bela
Ninfa do Tejo
Deu-lhe a mão e sorriu
“Meu querido!”
O tempo fugiu
O mar recuou
Veio a bonança
Tranquilidade
Temperança
Bem estar
Bem querer
Luminosidade
Mas no refluxo
Do tempo
E da vida
A mais bela Ninfa
Pertença do Rio
Se afastou
Mergulhou
Nas profundas
Águas do sentir
Deixou imagem
De luz e de cor
Ali se queda solitário
Com tanta luz
Tanta cor
Tanta gente
Multidão
Na procura
Da imagem
Da bela Ninfa do Tejo
Duas sobem
Uma desce
Onde estás? Minha querida...
Gente que passa
Apressada
Agitada
Escada rolante
Duas sobem
Uma desce
Sem destino
Sem parar
Movimento
Em espiral.
Solidão
Estático e ausente
Espera
Melancolia
O movimento é cortina
Que encobre
O pensamento
O sentir
Desespero
Da espera
Ausência.
Desencontro?
Afastamento?
Dúvida presente
No caminho
Da vida
Desmente
Depois da bonança
A tempestade
Depois da vida
A morte
Inexistente.
Um dia
No navegar
Mar adentro
O velho Marinheiro
Enfrentou
A tempestade
A borrasca
O mar
Foi seu amigo
Sobreviveu
“Meu Marinheiro!”
A mais bela
Ninfa do Tejo
Deu-lhe a mão e sorriu
“Meu querido!”
O tempo fugiu
O mar recuou
Veio a bonança
Tranquilidade
Temperança
Bem estar
Bem querer
Luminosidade
Mas no refluxo
Do tempo
E da vida
A mais bela Ninfa
Pertença do Rio
Se afastou
Mergulhou
Nas profundas
Águas do sentir
Deixou imagem
De luz e de cor
Ali se queda solitário
Com tanta luz
Tanta cor
Tanta gente
Multidão
Na procura
Da imagem
Da bela Ninfa do Tejo
Duas sobem
Uma desce
Onde estás? Minha querida...