domingo, janeiro 07, 2007
mar da caparica
Mar de equinócio
Chega forte
Às praias da Caparica
Em explosões de prata,
Fantásticos sonhos,
Magia
Azul profundo
Fulge de luar
E de esperança matizado
Molda em submersos continentes,
Palácios
E castelos.
À sétima onda
O mar ganha novas energias
E saberes
Pulveriza o ar
Com milhões de salgadas gotículas
De cristal
Por instantes,
A calmaria de afectos seculares
Forjada
O espraiar das ondas
No doirado areal
Que aguarda tal ternura.
No embalar das águas
Em ondulação suave
E sincopada
As gaivotas
Há pouco chegadas
À beira-mar se deliciam
Baloiçam quais folhas
De nenúfar
Em lago plantadas
Despertam,
Saltitam,
Esvoaçam ao sobressalto da rebentação.
Este namoro antigo
Do mar com a doirada areia
Da Caparica
É cumplicidade
Alimentada pelo desejo
Do muito querer vivido
Em que o mar
Oferece conchas
E milhões de grãos de areia
Recebe o afago
De quem sempre
Prazenteiramente o acolhe.
Chega forte
Às praias da Caparica
Em explosões de prata,
Fantásticos sonhos,
Magia
Azul profundo
Fulge de luar
E de esperança matizado
Molda em submersos continentes,
Palácios
E castelos.
À sétima onda
O mar ganha novas energias
E saberes
Pulveriza o ar
Com milhões de salgadas gotículas
De cristal
Por instantes,
A calmaria de afectos seculares
Forjada
O espraiar das ondas
No doirado areal
Que aguarda tal ternura.
No embalar das águas
Em ondulação suave
E sincopada
As gaivotas
Há pouco chegadas
À beira-mar se deliciam
Baloiçam quais folhas
De nenúfar
Em lago plantadas
Despertam,
Saltitam,
Esvoaçam ao sobressalto da rebentação.
Este namoro antigo
Do mar com a doirada areia
Da Caparica
É cumplicidade
Alimentada pelo desejo
Do muito querer vivido
Em que o mar
Oferece conchas
E milhões de grãos de areia
Recebe o afago
De quem sempre
Prazenteiramente o acolhe.