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terça-feira, janeiro 30, 2007

a ponte da solidariedade

Chegado à Terra contactei os homens bons que ainda por cá existem e que continuam a lutar por um Mundo melhor, sem oprimidos, sem humilhados, sem discriminados, sem refugiados. Um deles abriu-me o coração e ofereceu-me um pote tapado, recomendando-me que na próxima alvorada numa planície doirada de espigas de trigo lhe retirasse a tampa e deixasse o tempo fluir.

Quando realizei esta tarefa que um homem bom me havia recomendado logo se desprendeu um Arco-Íris que fluiu na direcção do espaço, na direcção de Marte sem dúvida, donde das suas sete cores se destacava uma lista azul luminosa. Do lado de cá do Arco-Íris estava na realidade um pote, não cheio de moedas de oiro, como é da tradição, mas cheio de muito querer por um Mundo melhor.

E da ponta de lá? Aquela que chegou a Marte? Uma porta, melhor, um portão maravilhosamente trabalhado e um convite à comunhão do melhor que cada uma das civilizações continha. A partir desse momento, por uma ponte onde somente a Solidariedade podia passar uma permuta constante de bem estar veio engrandecer o Universo.

Tempos mais tarde os resultados estavam bem visíveis. Marte continuava a ser o que sempre fora mas com todas as cores que a Natureza lhe proporcionou. Na Terra os senhores do Mundo, os senhores do poder e da guerra não resistiram a tanta solidariedade e as pessoas voltaram a sorrir e cada terráqueo passou a ser responsável por todos os terráqueos.

Comments:
Belo texto!
Beijinhossss
 
Querida Claudinha. Mil beijinhos pela observação. Muachhhhh
 
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