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terça-feira, março 13, 2007

globalização solidária

O culto da personalidade, levado aos mais elevados níveis de paranóia, diria mesmo, de uma forma doentiamente exacerbada, tem caracterizado a nossa sociedade nas últimas décadas, situação que se tem vindo a agravar nos últimos anos.

A tão propagada e elogiada globalização económica e financeira, que não é nem social nem solidária, tem criado um fosso ainda mais profundo entre as pessoas, pois exige cada vez mais competitividade individual, muitas das vezes cega aos interesses colectivos, com efeitos, obviamente, perversos.

É nesta realidade, indiscutível à luz duma observação concreta, que os estudiosos da evolução e desenvolvimento mundial põem a sílaba tónica na importância das pessoas, no valor do trabalho de equipa, no interesse da partilha do saber. São temas da moda e como tal os governantes, os gestores das empresas e outros mandantes deste mundo afirmam-se, publicamente, seguidores destas novas (?) teorias de gestão.

A realidade, para o observador atento, quão longe está das palavras que são ditas e escritas todos os dias…

Continuo, evidentemente, a defender que o mais importante das instituições, públicas ou privadas, são as pessoas, pese o facto de ser algo incómodo para quem o defende mas não pratica, tal como continua a acontecer na sociedade do século XXI.

Para que isso aconteça julgo, na minha modesta opinião, de que o Homem Novo deverá ser mais compreensivo e solidário, com capacidade de trabalho colectivo mais do que procurar o individualismo e que o Mundo deverá ser devolvido ao seu verdadeiro dono: o Povo Universal.

Comments:
MUito bem discrito ,a realidade atual,onde está mais do que necessário o novo olhar sobre o outro,a partilha,a solidariedade.
Vamos ,nos semeando e acreditando ser possivel
Ligia
 
Querida Lígia
Cada vez mais necessária a união de froças para defender o planeta e as gentes.
Beijinhos.
 
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