sábado, maio 12, 2007
nas planuras do alentejo
O sol forte do meio-dia da Primavera que já se avizinha do Verão dardeja a vasta planura alentejana onde o colorido do variegado floral vai dando lugar ao doirado dos fenos e dos trigais.
O ruído compassado de ferraduras a baterem no solo dá-nos a clara ideia de que se aproximam alguns cavalos, cujo ruído faz calar a cigarras que ainda há pouco enchiam o ar com os seus monótonos “ra-ra-ra-ra”.
Passados poucos minutos, no virar da curva apertada, surge a origem do ruído – uma carroça de rodas baixas puxada por um cavalo e conduzida por um muito jovem cigano. À arreata dois outros cavalos de cada lado da carroça completavam esta interessante cavalgada.
O ruído compassado de ferraduras a baterem no solo dá-nos a clara ideia de que se aproximam alguns cavalos, cujo ruído faz calar a cigarras que ainda há pouco enchiam o ar com os seus monótonos “ra-ra-ra-ra”.
Passados poucos minutos, no virar da curva apertada, surge a origem do ruído – uma carroça de rodas baixas puxada por um cavalo e conduzida por um muito jovem cigano. À arreata dois outros cavalos de cada lado da carroça completavam esta interessante cavalgada.

Pelo aspecto dos animais a caminhada feita já era longa por certo. Com certeza já vinham da raia espanhola, talvez mesmo das zonas estremenhas, passado que foi Mourão e a novel albufeira do Alqueva o destino é com certeza terras no termo de Évora.
Vida dura de nómada, onde grande parte do esforço está entregue aos muares, nessa interminável viagem que vem das brumas dos tempos.
Vida dura de nómada, onde grande parte do esforço está entregue aos muares, nessa interminável viagem que vem das brumas dos tempos.
Etiquetas: pequenas estórias