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terça-feira, maio 08, 2007

no blogue dos poetas almadenses

O Blogue dos Poetas Almadenses teve a gentileza de publicar há uns tempos um conjunto de sete poemas originais subordinados ao tema geral “Corpo de Mulher”, do qual transcrevemos o sétimo poema, acompanhado de um amável comentário escrito pelo leitor Ivan. [VER]


O cinzel do artista em suave afago batido com o maço
Retira da pedra pedaços que a Natureza a mais tinha deixado
Nossos olhos são surpreendidos, quiçá de profundo embaraço
Pela beleza ímpar de esbeltas coxas, sonho em mármore talhado.

O sopro mágico do artista deu forma, deu cor e tanta vida
Em magníficas variações de luminosidade e de sombra
Que o Mundo se agitou, bateu mais o coração, doce batida
Que o amante, eterno amante, se encanta e assombra.

No cruzar e descruzar das coxas com tamanha sensualidade
Nascem promessas de carícias, loucos sentires, suaves devaneios
Sonhos sonhados em noites de vigília tornados realidade
Esplendor ímpar de bonitas coxas, tais como teu ventre e seios.

Caminhar doces coxas num percurso lento rumo ao Sul
É certeza de encontrar a deliciosa beleza de mimosos pés
Num beijo eterno que vai muito para lá do amplo mar azul
Êxtase de amantes, saciedade de sentires, no Mundo de lés-a-lés.

No rumo certo, para Norte caminhando, na busca do tesoiro
O querer sempre mais na procura do total encantamento
O repouso de guerreiro ou novas liças em suave tosão de oiro
Doces carícias, sentir profundo, a carícia de um profundo sentimento.



Comentário:
O teu olhar entre as nações são dois faróis
Que ilumina a esperança em anseios.
A parte fina que existe nos teus seios
São os espetos de amor, que espetam nós.
O teu umbigo, é um poço aonde a vós
Da canção fina, onde o amor de Deus está.
O teu bumbum é um cristal que quem olhar
Ver que a fonte da paixão reside nele.
Teu corpo é, uma escultura que há nele
Todo desejo de um rei que quer amar
.
Ivan

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