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sábado, junho 16, 2007

razões de uma presença

o mistério e a fantasia
Mitos e lendas, ou simplesmente uma curiosidade, a que o Povo dá dimensão de universal sentir e a Ciência procura a explicação que nem sempre é conseguida




Olho atentamente o relógio que tenho colocado no meu pulso direito. Um “velhinho” Omega Speedmaster Professional, de corda mecânica, adquirido com a retribuição dos meus dois primeiros meses de trabalho, no longínquo ano de 1968, no século passado.

Sempre se atrasou ligeiramente. Tal facto já faz parte da sua história de relógio. Um relógio, em tudo semelhante a este, encontrava-se no pulso de Neil Amstrong, quando às 19 horas 56 minutos e 31 segundos, do dia 29 de Julho de 1969, ele foi o primeiro homem a pisar solo lunar.


Recordo-me de estar a ver esse momento único da civilização humana em directo pela televisão e quando Neil comentou: “_O que é isto? Estou a ver...” a emissão ter sido abruptamente interrompida.

Este insólito facto e situação nunca foram claramente explicados pela NASA, entidade responsável pelo programa espacial dos Estados Unidos e que, igualmente, garantia a transmissão em directo deste histórico momento.

Nunca mais houve transmissões destes acontecimentos em directo e os Estados Unidos criaram e mantém em funcionamento uma área secreta de investigações espaciais, designada “Zone 51”, situada nos vastos desertos do Nevada. Zona de acesso extremamente restrito e que tem dado origem a muitas especulações no campo do fenómeno OVNI [Objectos Voadores Não Identificados].

Estas recordações, agora avivadas por factos recentes e igualmente pelo “chamamento” do meu relógio relíquia, talvez mesmo objecto fetish, levaram-me a meditar sobre acontecimentos e datas.

1967 – a minha relação sexual cósmica na povoação do Penedo, Serra de Sintra
1980 – avistamento e registo de um fenómeno estranho na zona da Fonte da Telha
1996 – fenómeno luminoso avistado na Caparica sem explicação plausível
2004 – visita de extraterrestres a Portugal que a comunidade científica tende a aceitar

As diferenças de anos a partir de 1967 foram de 13, 29 e 37. Sempre números primos.


No início de Junho de 2004, Portugal estaria ameaçado por fenómenos devastadores, de origem indeterminada. Seriam fenómenos naturais? Seriam resultantes da acção do próprio homem? Tal como já aconteceu noutras circunstância a presença de seres extraterrestres tem sido muitas vezes atribuída à necessidade de uma intervenção para evitar cataclismos que provoquem o desequilíbrio cósmico.

O tempo de escrita deste texto resultou num atraso de cerca de 2 segundos no meu Omega Speedmaster Professional, “colheita” de 1968.


As informações começaram a fervilhar nas redacções dos órgãos de informação, ocupados quanto basta com diversos acontecimentos de “primeira página” que decorreriam ou vão se iriam realizar em Portugal. O Porto ganhou a Taça da Europa, mas o Mourinho partiu para a Inglaterra. O Rock in Rio recebe grandes estrelas mundiais da música rock mas não esgota as lotações como seria de esperar. A campanha eleitoral para a eleição de deputados europeus está na rua mas os candidatos nada esclarecem sobre os seus objectivos. O Europeu 2004 já está em contagem decrescente para o seu início e vão sobrar lugares nos estádios.


Finalmente...

Eles estão aí... de novo”, tal como acontece ciclicamente, e os órgãos de informação são bombardeados não com meteoritos, mas com afirmações vindas de diversas entidades oficiais, no mínimo surpreendentes.

A Força Aérea confirma ter registado um “alvo” durante dois ou três minutos que “não era um avião” e várias torres de controlo detectaram o objecto.


O investigador José Fernando Monteiro, do departamento de geologia da Faculdade de Ciências de Lisboa põe fora de questão poder tratar-se de um fenómeno astronómico ou da queda de fragmentos de um satélite.

O Instituto de Meteorologia não tem “qualquer explicação meteorológica” para o sucedido.

Estes acontecimentos sempre preocuparam os governos, levando os mais poderosos a efectuarem estudos e investigações de âmbito secreto e a mobilizarem meios para incutir no espírito das pessoas o ridículo de valorizarem a existência de fenómenos de difícil explicação.

Assim, a revista Sábado titulou que Ovni é apenas reflexo de um satélite baseado em declarações do astrónomo José Matos.

Mas o Jornal 24 Horas publicava pouco tempo depois: Reflexo de satélite é um perfeito disparate, palavras de um especialista da Faculdade de Ciências de Lisboa, o já citado José Fernando Monteiro.

É matéria fortemente controversa mas será interessante recuar até ao verão de 1967 e deixarmo-nos levar pela imaginação (ou realidade?)...

Numa noite cálida daquele verão já meado do ano de 1967 quando, como tantas noites acontecera, observávamos o amplo firmamento que envolvia a zona do Penedo, em plena Serra de Sintra fomos surpreendidos por uma luminosidade única, diferente de tudo o que víramos antes.

Não era importante o nível de sonho, mesmo de alucinação do momento, pois aos olhos do terráqueo apresentava-se a imagem de um belo corpo de mulher completamente despido, sedutor e desejoso de partilha. E esta teve lugar.

Sobrou a certeza, depois de um indiscritível prazer sentido, de que o objectivo da continuidade do saber universal seria atingido. Ficou a certeza irrefutável até hoje de que havia sido constituído naquele magnífico local da Serra de Sintra, à beira do Oceano Atlântico, um casal de sentir cósmico.


Passado um número primo de anos, trinta e sete, Eles voltaram ao planeta Terra no ano de 2004...

Interrogo-me da razão porque em pleno mês de Junho de 2007, passados três anos, número primo, todas estas memórias afloraram ao meu pensar? E o desejo grande de partilha...

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Comments:
Não sou estúpida o suficiente para acreditar que somos o único planeta com vida, no vasto universo...
quanto á sua saudade cósmica...bem comprensível...deve ter sido uma experiência "dos deuses..."ou "deusa..."beijaum...
 
Uma questão de tradição.
Porquê em Junho? O início do Verão?
Motivo plausível, procura-se.
Entretanto, convém deixar andar. No sentido positivo.
 
eu diria: Coincidência!!!!

beijo
M
 
"no creo en brujas, pero que las hay, las hay"...

Abraço
 
Querida Gata... por um fio
Experiência inolvidável... Faz pouco tempo percorri todos aqueles espaços.
Beijinhos
 
Amigo Reporter
Junho é tempo de renovar, sem dúvida...
Um abraço.
 
Querida Maçã de Junho
Estás a provocar-me!!!! rsrsrsrs
Bem sabes que nãp acredito em coincidências.
Beijinhos.
 
Amigo Rui
Também eu não acreditos nestas "histórias"... mas nas realidades acredito!!!!
Abraço.
 
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