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sábado, julho 07, 2007

07 - 07 - 07

No Arco-Íris – as 7 cores

O arco-íris é um dos mais maravilhosos espectáculos de luz observado no planeta Terra. Resulta da refracção da luz solar nas pequenas gotas de água das chuvas. É conhecido, igualmente, por arco-celeste, arco-da-velha, arco-da-aliança e arco-da-chuva. As 7 cores do arco-íris são:

Vermelho
Laranja
Amarelo
Verde
Azul
Anil
Violeta


Procurei entre o Anil e o Violeta e encontrei o Lilás

Na Música – as 7 notas musicais

Quando uma corda é posta a vibrar, desenvolve-se nela uma onda que é a superposição do modo fundamental. Nota musical é a onda sonora desenvolvida no ar por essa onda complexa. A nota é musical, ou seja, agradável ao ouvido humano, porque as frequências das componentes guardam entre si relações matemáticas simples. As notas musicais designam-se:



Mi
Fa
Sol

Si

com as quais se escrevem sublimes obras de música.

Na Anatomia Humana – os 7 orifícios do rosto

Seja belo ou menos belo, De mulher ou de homem, De adulto, criança ou ancião o rosto humano comporta sete orifícios.

Dois olhos
Duas narinas
Dois ouvidos
Uma boca


fazendo parte integrante do ditado comum “ver, ouvir e calar”.

Na Semana – 7 Dias

Quando comparamos os nomes dos dias da semana em português e em outras línguas, verificamos uma grande divergência. Em espanhol, italiano e francês que são línguas latinas, e também em inglês, os nomes referem-se aos astros e planetas (Sol, Lua, Marte, Mercúrio, Júpiter, Vénus e Saturno). Em português as designações adoptadas não estão relacionados com os astros, salvo o Sábado, relacionado com Saturno. O domingo, “dia do Senhor”, é o primeiro da semana. Os dias subsequentes, a partir do segundo, são dedicados ao trabalho. Dias da semana em português

Domingo
Segunda – feira
Terça – feira
Quarta – feira
Quinta – feira
Sexta – feira
Sábado


A expressão "feira" tem origem em "féria" que indica a remuneração pelo dia de trabalho.


De um belo soneto de Camões lido por Cathy:

“Sete anos de pastor Jacó servia
Labão, pai de Raquel, serrana bela;
Mas não servia ao pai, servia a ela,
E a ela só por prémio pretendia.”



Da “Quadrilha” de Carlos Drummond de Andrade Cathy enviou:

”João amava Teresa que amava Raimundo
Que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
Que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
Que não tinha entrado na história.”

7 versos, 7 pessoas, 7 beijos para você!


Na religião católica – 7 Pecados Capitais

Orgulho [conceito elevado que alguém faz de si próprio]
Gula [excesso de comida e de bebida e amor pelas iguarias]
Preguiça [propensão para não trabalhar, indolência]
Avareza [desejo intenso e violento de possuir algo, avidez]
Ira [paixão que nos incita contra alguém, raiva, ódio]
Luxúria [sensualidade, libertinagem, lascívia, corrupção]
Inveja [Ódio e desgosto provocados pela prosperidade de outrém]

Da História da Antiguidade - As 7 Maravilhas do Mundo Antigo

Jardins Suspensos da Babilónia
Templo de Artemis
Estátua de Zeus
Mausoléu de Halicarnassus
Colosso de Rhodes
Farol de Alexandria
Pirâmides do Egipto


Com o passar do tempo, estas obras maravilhosas desapareceram das mais diversas maneiras. De algumas, restam ruínas. De outras, apenas história. No entanto, uma única maravilha resiste até hoje: as Pirâmides do Egipto.

Jardins Suspensos da Babilónia: "... e que se ergam, nos arredores de meu palácio, elevações de pedra com forma de montanha, e que se plantem nestas construções toda espécie de flores e frutas, e que se construam quedas d'água, formando um ambiente onde deverá transitar toda espécie de animal exótico..."

Templo de Artemis: “...E assim 800 anos depois de sua destruição, o magnífico Templo de Artemis em Efesus, uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, foi completamente esquecido pelas pessoas da cidade. O mesmo Templo que era sinal de orgulho pelos seus habitantes.”

Estátua de Zeus: “Sentado em seu trono de cedro, vestido com uma toga de ouro e todo ornamentado com pedras preciosas, Zeus, o deus do Olimpo, reinava soberano no oeste da Grécia, na planície do Peloponeso.”
Mausoléu de Halicarnassus: “O príncipe Mausolo, vice-rei da província persa de Caria, mandou construir por volta do ano 360 d.C. um túmulo destinado a fazer perdurar a sua fama através dos tempos.”

Colosso de Rhodes: “O Colosso de Rhodes é considerado a mais famosa estátua gigante da antiguidade. Foi construída em homenagem a Hélios, o deus do sol. Sustentando em suas mãos um archote aceso, apoiava seus pés sobre a entrada do porto de Rhodes.”

Farol de Alexandria: “Considerada uma das maiores produções da técnica da antiguidade, o Farol de Alexandria foi construído por volta de 300 a.C. pelo arquitecto grego Sóstrato de Cnido.

Pirâmides do Egipto: “Única maravilha do mundo antigo ainda existente, as Pirâmides do Egipto foram construídas há cerca de 4.500 anos. Sua finalidade, segundo a crença comum e alguns historiadores, era servir de tumba para preservar os despojos reais dos faraós, demonstrando, na sua grandeza, a própria grandeza dos faraós.”

Na Navegação Marítima – os 7 Mares

Em textos de viagem antigos encontra-se frequentemente a expressão “viajar pelos sete mares” quando querem referir-se a “viajantes de muitas viagens”. Na verdade, hoje em dia, as viagens aéreas vieram, de certo modo, retirar esse ar romântico e aventuroso que o viajar envolvia.

Na linguagem dos homens do mar a expressão 7 Mares dizia respeito a:

Atlântico Norte
Atlântico Sul
Pacífico do Norte
Pacífico do Sul
Índico
Árctico
Antárctico


Realmente são tudo oceanos, grandes extensões de água, sem a limitação territorial que as massas de água designadas por “mares” apresentam. Destes destacamos, pela sua dimensão, o Mar da China, o Mar do Caribe, o Mar Mediterrâneo, o Mar de Bering e o Golfo do México.


Na Civilização Clássica – os 7 símbolos da numeração romana

A numeração romana, como o próprio nome indica, foi criada no Império Romano e foi usada em todo o território por ele dominado. Utilizaram determinadas letras maiúsculas, já que no alfabeto romano não existem as minúsculas, e serviam para representar valores, datas e outras situações como, mais tarde, foi utilizada a numeração árabe.

Foram os árabes que introduziram o dígito zero, pelo que ele não era representado na numeração romana.

No sistema de numeração romano as letras devem situar-se da ordem de maior valor para a de menor valor. Não se devem escrever sequências de mais de três letras iguais e quando as menores se encontram à esquerda das de maior valor subtraem-lhe o valor respectivo.

A equivalência dos numerais romanos com o sistema decimal (de origem árabe) é a seguinte:

M = 1.000
D = 500
C = 100
L = 50
X = 10
V = 5
I = 1

Para valores elevados os romanos utilizavam um hífen colocado por cima da letra correspondente. O hífen multiplicava o valor da letra por mil.

Na nossa cultura recente a numeração romana foi muito utilizada para datar a construção ou inauguração de edifícios do património construído de cariz público e, mais recentemente, na datação da produção de obras cinematográficas.

No Tradição da Nazaré – as 7 Saias

O traje da nazarena é belo e de grande harmonia, seja o que usa no trabalho, nas lides diárias do peixe, amanho, venda e seca de peixe, seja o traje de ver-a-Deus e dos dias de festa. Somente em tempo de ter perdido os entes queridos nas duras fainas do mar o traje se torna negro, para sempre.

No traje de trabalho, prático e funcional, resistente ao vento e protector da maresia, as mulheres da Nazaré usam saia de baixo branca, por cima desta 2 ou 3 saias de flanela colorida caseadas a lã. A saia de cima é de caxemira ou de terilene. Completa o traje um avental de “riscado”, de cor escura e com bolsos e, em tempos de friagem, um casaco ou um xaile traçado. Nos pés quando não estão descalço figuram umas chinelas.

Nos dias de festa ou em momentos de ver-a-Deus a nazarena veste todos os seus primores com uma graça única. Usa saia de baixo branca, por cima várias saias de tecido claro debruadas a crochet de várias cores, as famosas

7 saias

sendo a de cima de tecido de padrão escocês de caxemira. Remata o conjunto o avental de cetim artisticamente bordado, a blusa florida com mangas de renda ou casaco de veludo bordado na gola e nos punhos. Cordão e brincos de oiro.


Na Literatura Portuguesa – 7 Sóis

“Sete-Sóis”

é Baltazar Mateus personagem principal do romance Memorial do Convento, de José Saramago. Assim ele é citado “Tu és o Sete-Sóis porque vês às claras...”

No referido romance José Saramago utiliza “sete sóis” com e sem hífen. Assim:

“Sete bispos a baptizaram, que eram como sete sóis de ouro e prata nos degraus do altar-mór...”

“Sete-Sóis baixou com Blimunda do alto do castelo para ver as luzes e os adornos,...”


Na Geografia Olisiponense - As 7 Colinas de Lisboa

Conseguimos identificar algumas das 7 colinas de Lisboa. Contudo, ficaram-nos algumas dúvidas para as quais aqui iremos com certeza encontrar ajuda.

O Castelo – com o miradouro do castelo de São Jorge

A Graça – com o miradouro da Senhora do Monte

Santa Catarina – com o miradouro do Adamastor

A Ajuda – com uma vista soberba sobre o rio Tejo

A Estrela – com a sua Basílica e o jardim da tradição

O Monte – com o miradouro de Monte Pedral

A Penha de França – a respectiva Igreja com sabor a exorcismo


Na Linguagem Popular – O Homem dos 7 Ofícios

“... faz de tudo um pouco, nunca permanece muito tempo no mesmo ligar...” (José Mauro de Vasconcelos)

“...a alma dos 7 Ofícios, com capacidade inacreditável de criar amigos apenas pela sinceridade do seu sorriso...” (Né Ladeiras)

É curioso que encontrei a expressão “7 Ofícios” utilizada em textos escritos no Brasil (cerca de 90%) do que em Portugal (cerca de 10%).


Na criação de Walt Disney - A Branca de Neve e os 7 Anões

Branda de Neve e os 7 Anões marcou a história do cinema para sempre, sendo a primeira longa-metragem animada da América a ser produzido. Walt Disney arriscou tudo o que tinha para faze-lo. Seus esforços foram recompensados quando o filme lucrou milhões nas bilheterias.

O nome dos 7 Anões varia consoante estamos em Portugal ou no Brasil, pois a tradução do inglês é normalmente bastante livre:

Mindinho
Soneca ou Dorminhoco
Zangado ou Resmungão
Feliz ou Felizardo
Dengoso
Mestre ou Espertalhão
Envergonhado


Nas Escrituras Sagradas – As 7 Pragas do Egipto

No Livro do Apocalipse as 7 Pragas trazidas pelos 7 Anjos destinavam-se a castigar o ser humano por ter pactuado com a besta (diabo):

Feridas malignas e dolorosas.
O Mar transformado em sangue.
Os rios e as fontes de água secas.
O Sol queima os homens com o seu fogo.
O Mundo é mergulhado nas trevas.
O rio Eufrates vê as suas águas secarem.
Relâmpagos, vozes, trovões e um forte terramoto.



E ainda os filmes...

Sete noivas para Sete irmãos
Os Sete magníficos


As 7 Maravilhas de Portugal [2007]

Castelo de Guimarães
Castelo de Óbidos
Mosteiro da Batalha
Mosteiro de Alcobaça
Mosteiro dos Jerónimos
Palácio da Pena (Sintra)
Torre de Belém



As 7 Maravilhas do Mundo da Era Moderna [2007]

Grande Muralha da China
Petra, Jordânia
Cristo Redentor, (Senhor do Corcovado), Rio de Janeiro, Brasil
Machu Pichou, Peru
Pirâmide de Chichen Itza, México
Coliseu de Roma, Itália
Taj Mahal, Índia

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Comments:
NOs levou a percorrer,os caminhos de encantamento do 7,sendo coroado pelo arcoiris.
Ligia
 
Este comentário foi removido pelo autor.
 
Ena,tanta coisa que eu não sabia, tantas curiosidades, tantas coisas que já tinha esquecido.Obrigada...
 
E eu sempre hei de lembrar de você todas as vezes que for mencionado o número sete na construção da vida. Beijos, querido.
Bailarina
 
Querida Lígia
O número 7 é sem dúvida um número mágico.
Beijinhos.
 
Ah Querida Maçã
Retiraste o teu comentário... mas sei bem o quanto importante é para ti o número 7.
Beijinhos.
 
Querida Lenore
É interessante fazermos estas recapitulações acerca das tradições.
Beijinhos.
 
Querida Bailarina
Há um "Sete" que aguarda por ti em Portugal.
Beijinhos.
 
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