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quarta-feira, julho 04, 2007

henrique viana, vivo!

gente e factos

Pequenas notas biográfica, os sentires sobre a vida de pessoas que muito sensibilizaram o pessoal da Oficina das Ideias pelos seus actos, pela forma solidária de estar na vida. Com eles aprendemos em todos os minutos da nossa vivência



Hoje pela manhã, bem cedo, dediquei-me a arrumar alguns papéis na barafunda do meu sótão, ali mesmo perto do céu azul e sob as vistas de um pinheiro que aqui nasceu e tem sido criado vão para mais de 20 anos.

Nas minhas mãos uma série de programas teatrais e outros documento ligados à vida artística dos anos 70 do século passado, entre os quais diversos exemplares do “Jornal Adoque” e os programas das “revistas à portuguesa” Pides na Grelha e A CIA dos Cardeais. A minha atenção foi desperta para um exemplar do referido jornal com destaque para a figura de “Ó Calinas cala a boca” criada e interpretada pelo actor Henrique Viana.



Passado algum tempo, ouvi da televisão a dramática notícia: “Faleceu Henrique Viana!”. Eu que não acredito em coincidências pensei: “Que estranha sintonia...”

Actor com mais de 50 anos de actuação, estreou-se como amador na Guilherme Cossoul com “Amanhã há récita», de Varela Silva, em 1956. Ainda como amador integrou o elenco de «O dia seguinte», de Luís Francisco Rebello, e «Catão», de Almeida Garrett. Passado pouco tempo Amélia Rey Colaço» o convidou para fazer um «teste» no Teatro Nacional D. Maria II.

Tive oportunidade de acompanhar o percurso teatral e cinematográfico de Henrique Viana no decorrer destes mais de 50 anos: Teatro Nacional D. Maria II, Teatro Avenida (Companhia Vasco Morgado), Teatro Variedades, Teatro do Nosso Tempo, Teatro da Estufa Fria, Teatro Villaret, Teatro ABC e Teatro Adoque, de que foi um dos fundadores.

Teve igualmente importante participação no cinema e na televisão.

Recordo bem da primeira peça de teatro musicado representada depois do 25 de Abril de 1974 e que inaugurou o Teatro Adoque, “Pides na Grelha”, estreada em Setembro de 1974.



Henrique Viana continua Vivo!

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Comments:
gostei dos textos e das imagens:)

esato de parabens:)

se vos interessar poesia passem no meu "alberto velasquez"

abraço
 
E lá partiu mais uma grande figura do nosso teatro. E não só.
A cultura ficou mais pobre.
 
Caro Velasquez
Obrigado pelas palavras amigas. Não deixarei de lhe fazer uma visita, com todo o prazer.
Um abraço.
 
Amigo Reporter
Não é fácil este regular delapidar de figuras que nos foram contemporânea e que nos habituámos a apreciar.
Um abraço.
 
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