quarta-feira, julho 11, 2007
o oleiro e o modelo
espaço de poetar
Não sou poeta inspirado nem sequer sei construir rimas de espantar. Juntando algumas palavras , dando-lhe sentido e afecto, procuro nelas o encantamento
Estas mãos calejadas de ancião
Rugosas no moldar do barro agreste
Sentem telúricas forças que lhe dão
Inspirada ternura de sinal celeste.
Quando acariciam tão belo corpo
Tomam a maciesa da brisa que do mar
Grão a grão enovela a areia com o sopro
Em tufos de sedução de muito amar
O barro ainda há pouco sem sentido
É agora uma fugaz imagem da beleza
Dos olhos do modelo emana um pedido
Que o sopro da vida lhe dê firmeza.
As mãos crispam nas formas o talhar
Depois acariciam a suave curvatura
Do teu seio do torso das coxas encantar
Ate ao âmago da tua doce formosura.
Respira fundo como lhe apraz
No êxtase da escultura terminada
Envolve a obra em tule de tons lilás
E dá vida à mulher muito desejada.
Da terra vem a força e o desvelo
Que o sonho que se deseja realidade
Seja a fusão do artista e do modelo
Na obra que ganhou vida, perenidade
Estas mãos calejadas de ancião
Rugosas no moldar do barro agreste
Sentem telúricas forças que lhe dão
Inspirada ternura de sinal celeste.
Quando acariciam tão belo corpo
Tomam a maciesa da brisa que do mar
Grão a grão enovela a areia com o sopro
Em tufos de sedução de muito amar
O barro ainda há pouco sem sentido
É agora uma fugaz imagem da beleza
Dos olhos do modelo emana um pedido
Que o sopro da vida lhe dê firmeza.
As mãos crispam nas formas o talhar
Depois acariciam a suave curvatura
Do teu seio do torso das coxas encantar
Ate ao âmago da tua doce formosura.
Respira fundo como lhe apraz
No êxtase da escultura terminada
Envolve a obra em tule de tons lilás
E dá vida à mulher muito desejada.
Da terra vem a força e o desvelo
Que o sonho que se deseja realidade
Seja a fusão do artista e do modelo
Na obra que ganhou vida, perenidade
Etiquetas: poesia
Comments:
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Sedução
Brotam rimas num tom real
E mais olhares se encantam
Nessa beleza musical
Outras rimas se levantam.
Doçura assim é vital
E as linhas até cantam
Num prazer especial
De mais versos se alimentam.
Unem-se mãos junto aos olhos
E na harmonia de folhos
Nasce a obra sensação:
És oleiro de palavras
Que em vez de talhar lavras
Obra maior: Sedução.
Brotam rimas num tom real
E mais olhares se encantam
Nessa beleza musical
Outras rimas se levantam.
Doçura assim é vital
E as linhas até cantam
Num prazer especial
De mais versos se alimentam.
Unem-se mãos junto aos olhos
E na harmonia de folhos
Nasce a obra sensação:
És oleiro de palavras
Que em vez de talhar lavras
Obra maior: Sedução.
Querida Claudinha
Também o acho musical, mas sobra-me sempre a dúvida de como consigo escrever isto.
Beijinhos.
Também o acho musical, mas sobra-me sempre a dúvida de como consigo escrever isto.
Beijinhos.
Querida Astrid
Não tem nada que pedir desculpa. Salvo indicação em contrário, raríssima situação, os textos são da autoria do "pessoal" da Oficina e as imagens do "nosso amugo" Olho de Lince.
Concordo que é neccessária alguma ousadia para publicar o que publicamos, mas melhor não sabemos.
Estamos a aprender todos os dias.
Beijinho.
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Não tem nada que pedir desculpa. Salvo indicação em contrário, raríssima situação, os textos são da autoria do "pessoal" da Oficina e as imagens do "nosso amugo" Olho de Lince.
Concordo que é neccessária alguma ousadia para publicar o que publicamos, mas melhor não sabemos.
Estamos a aprender todos os dias.
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