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sábado, agosto 18, 2007

a alma do viajante dos sentires


nómada, viajante dos sentires
vê sua imagem reflectiva
no afecto dos entes queridos


Auto-retrato na Feira de Artesanato de Costa de Caparica, Almada - Portugal

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Comments:
amigo victor

regressei ao teu espaço e encontrei-te perdido entre mil e uma noite mil e uma aventuras...
também eu sou nómada e viajante de sentires...também eu tenho a minha imagem reflectida no afecto dos entes queridos...e hoje mais do que nunca!

deixo-te com um poema de fernando pessoa extraído do livro do desassossego e de que gosto muito e quero partilhar contigo

"eu agi sempre
eu agi sempre para dentro
eu nunca toquei na vida
nunca soube como se amava...
apenas soube como se sonhava amar
se eu gostava de usar anéis de dama nos meus dedos
é que às vezes eu queria julgar que as minhas mãos eram de princesa
gostava de ver a minha face reflectida
porque podia sonhar que era a face de outra criatura".

fica bem
bj
 
Victor !!! estás lindo no meio da confusão,mas eu vou-te encontrar...beijinhos
 
Cores quentes, materiais nobres. Como o sentimento que se espelha na foto.

Um abraço, um beijo.

PS.: Off Topic for Ivone: O livro do desassossego é do heterónimo Bernardo Soares.
Desculpe a intromissão, Victor.

Um beijo
 
Um auto retrato para mais tarde recordar?

Abraço
 
Querida Ivone
Gosto muito de te receber nesta modesta Oficina e de te saber a tão bem usufruires e partilhares o encantamento da blogoesfera. Nestes 4 anos que por cá ando tenho, inclusive, encontrado algumas explicações das minhas memórias...
Entre elas, a minha caminhada... de que um dia escreverei mas que me leva a concluir do meu nomadismo!
Obrigado pelo belo poema Fernando Pessoa no seu todo poético... muito adequado!
Beijinhos.
 
Querida Lilinha
Eu que já fui fotógrafo, marinheiro, romeiro e papa-léguas... sou na verdade um nómada de sentires, zíngaro de tez crestada, ancião de fartas cãs...
Sei que sempre me encontrarás porque tal não depende dos cinco sentidos mas sim do amor que temos ao "nosso" mar.
Beijinhos do tamanho do Universo.
 
Querida Gasolina
Trago comigo o calor do deserto mas também a "esperança" do oásis. Trago comigo os metais nobres da tradição mas também a simplicidade da prata. Trago comigo o desejo de conhecer outras terras, mas muito em especial de sentir outros sorrisos.
Beijinhos.
 
Amigo Repórter
O auto-retrato mais do que para recordar, setve-me para fazer o "ponto da situação". À boa maneira bocagiana: "Quem sou?", "Onde estou?", "Para onde vou?"
Um abraço.
 
Que bela maneira esta sua de descrever-se como um ser que vive a intensidade da existência... E qual a outra forma mais real de vida senão esta? Também entendo a vida desta forma, uma forma que começa no sentir, e busca depois pensar, falar e agir, tudo numa conexão e coerência que não busca lógica, mas sim autenticidade, e verdade.
Maravilhosa a imagem também.
Parabéns.

Beijossssss

Gwen
 
Querida Gwen
Obrigado pelo afecto das tusas considerações.
Na verdade dar prioridade ao sentir é uma opção de vida, nem sempre a melhor em termos materiais, mas de certo a melhor quanto à nossa própria tranquilidade.
Beijinhos.
 
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