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sexta-feira, agosto 03, 2007

ao "kontrastes" dissémos...

O nosso amigo João Ferreira Dias apresentou-nos, em tempos, um questionário para recolher a nossa opinião sobre blogues e a Blogoesfera. Daqui resultou um texto que foi publicado no blogue Kontrastes. Para quem não teve oportunidade de ler na altura aqui fica a nossa opinião, então expressa.


1. Sabendo que a blogoesfera é uma janela para a vida cibernética, como vê o fenómeno «blogue»?
R1. O fenómeno “blogue” é o concretizar da necessidade natural que o ser humano tem em comunicar, em interagir, em partilhar ideias e afectos. Além do mais, é um dos mais democráticos meios de comunicação. Não tem a tutela dos governos. Não pergunta qual a religião, a cor, a raça do blogueiro. Está ao alcance de todos, independentemente da sua condição social, da sua idade. É muitas vezes o escape de pessoas que fruto das suas incapacidades físicas têm na blogoesfera o único espaço de comunicação. É um verdadeiro meio de comunicação de todos.

2. Quando acede à blogoesfera que tipo de blogues procura?
R2. Tenho uma lista de indicadores de leitura referenciados na coluna da direita da Oficina das Ideias, onde vou colocando um conjunto de blogues que me agradam, não forçosamente de uma temática fixa. Contudo, de um modo geral, agradam-me mais os blogues que procuram partilhar afectos, nas suas mais diversas formas de expressão: imagens, poemas, prosa.

3. O que o levou a criar um blogue?
R3. Resultou de um desafio de um colega e amigo que tinha iniciado a sua actividade blogueira algum tempo antes: o Fumaças, do João Carvalho Fernandes. No entanto, o “vício” da escrita já vinha de muitos anos antes, tendo tomado a forma de pequenas crónicas escritas em cadernos de capa preta por sugestão de um outro amigo que viria também a criar o seu blogue nesta leva de desafios: o Pedro Gomes, do Sintra Gare.

4. Que balanço faz da sua estadia na blogoesfera e da blogoesfera actual?
R4. Iniciámos a nossa actividade na blogoesfera em 5 de Julho de 2003 quando ainda estava no seu início a grande explosão blogoesférica. Julgo que teve grande importância na época o lançamento do livro “Blogs”, de Luís Ene e ...., mas estava já “em andamento” a grande vaga de blogues nacionais. Apareceram muitos blogues novos, outros, alguns de referência desapareceram, a temática foi-se diversificando com o passar do tempo. De resto, não noto outras diferenças significativas...

5. Acha que os blogues podem substituir a imprensa on-line?
R5. Cada estilo de presença na Internet tem o seu espaço. Donde, penso que a imprensa “on-line” tem o seu espaço próprio, a utilidade que a actualização rápida lhe dá. No entanto, considero que a blogoesfera esta muito além da imprensa electrónica embora, cada vez mais, sejam os jornalistas a fazerem as suas incursões neste espaço blogueiro. O jornalismo é uma actividade que deveria ter muito mais investigação, o que por vezes não acontece; a blogoesfera é um espaço mais intimista onde cada um vai até onde as suas capacidades e imaginação o permitam.

6. Em que medida os blogues influenciam ou influenciaram a sua vida e/ou actividade profissional?
R6. A minha vida profissional não foi em nada influenciada pelos blogues, tanto mais que me iniciei na blogoesfera após ter obtido o estatuto de “Reformado”. O contrário já será verdade, na medida em que estive profissionalmente ligado durante cerca de 40 anos à Informática, participei nas primeiras acções de informatização em Portugal e contribuí tecnicamente para a aquisição dos primeiros computadores pessoais que vieram para o nosso País. Quanto à influência na minha vida privada, isso sim, pois dedico algumas horas do meu tempo a esta actividade, nas vertentes escrita (com bastante investigação) e das imagens (calcorreando muitos quilómetros na procura de boas imagens que se deixem fotografar).

7. O que faz um bom blogue?
R7. A simplicidade e o positivismo. Textos de qualidade com ilustrações adequadas. A originalidade...

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