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sexta-feira, agosto 17, 2007

caminhei o sonho...

espaço de poetar
Não sou poeta inspirado nem sequer sei construir rimas de espantar. Juntando algumas palavras , dando-lhe sentido e afecto, procuro nelas o encantamento




Caminhei para lá do mar d’Adiça
Onde a areia acaricia a base da falésia,
Terras de fantasia e rituais
Que transformam grãos de areia
Em pepitas de fulgente metal.
Áurea magia, alquimia.

Caminhei para lá de terras d’Apostiça
Albufeira onde o mar se recolhe e purifica,
Aves nidificam tranquilas
Enriquecem a fauna com beleza
De seus voos e sons de encantar.
Noite e dia, nostalgia.

Caminhei até ao Promontório
Barbárico pela rudeza do oceano agreste.
Na lenda da Pedra Mu
Converge o homem de Alcabideche
Com a devoção da mulher da Caparica.
Mar meu guia, maresia.

Sonho feito realidade no meu sentir
De caminheiro amante do Grande Areal.
Dádiva maior concedida
De ter o enleio de teu belo corpo
Teus seios que se agitam de emoção.
Depois acalmia, magia.

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Comments:
Caro Victor
Essa "gaveta" está cheia de recordações que nos trás sempre de forma elevada.

Abraço
 
Amigo Repórter
A "gaveta" forneceu as recordações e o momento a inspiração espontânea.
Saiu este modesto poema...
Um abraço.
 
Simplesmente sublime!
Essa gaveta é um tesouro!
bjs e bom fim de semana.
 
Tanto sentir!
Forte, forte!

Se isto não é poesia eu tenho o mundo ao contrário!

Beijos!
 
Querida Luísa Margarida
Gosto das tuas palavras mas não sei porque escrevo e como escrevo. Procuro cada dia encontrar explicações.
Beijinhos.
 
Querida Gasolina
Vindo de ti, que colocas magistralmente as palavrinhas umas a seguir às outras desenhando sentimentos, o comentário deixa-me mudo.
Beijinhos.
 
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