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sábado, agosto 18, 2007

soneto à areia e ao mar

quando o marinheiro se confunde com o mar, a areia é uma ninfa de encantar


Com sensualidade se enrolou na areia o mar
Tamanho no afecto como sente o marinheiro
Que em terra encontra seu amor terno, fagueiro
Quando regressa de viagem de longo navegar

Revolto o mar na areia se torna em doce esteiro
Doçura de olhar profundo do velho lobo do mar
Cabelos brancos que assomam de tanto viajar
Nas memórias dos tempos de jovem aventureiro

Sentiram o encantamento duma ninfa muito bela
O mar e o marinheiro conheceram o dom de amar
Foram vistos como um só admirando bonita tela

Que é a vida sentida querida neste longo caminhar
Do mar que procura na areia o açúcar e a canela
E do marinheiro que muito ama a areia porque é mar.

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Comments:
Aplausos para o poeta,lindo!!!!bjs
 
O seu soneto tem algo de incomum... o intercalar alternado das rimas.
Como sempre, dando aqui um "salto", ultimamente com outros temas, para mim ainda mais interessantes, o cumprimento.
 
Querida Lila
Um poeta simples que se habituou a colocar as palavrinhas umas a seguir às outras.
Beijinhos.
 
Amigo James Stuart
O meu desejo que as férias em Portugal tenham sido óptimas. Obrigado pela sua amigável visita.
Um abraço.
 
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