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quarta-feira, outubro 24, 2007

o panteão nacional

nos caminhos do património
Visitar o património construído, e ouvir as estórias da sua construção e o sentir das pessoas que por o conhecerem tão de perto por vezes esquecem o seu real valor



Tem esta designação desde 1916, antes era conhecida como Igreja de Santa Engrácia, designação pela qual o Povo ainda a reconhece, tendo sido fundada pela vontade da Infanta Dona Maria, filha do Rei Dom Manuel corria a época áurea de 1521 a 1577.

A sua existência numa magnífica situação paisagística frontal ao Rio Tejo, ali pelas bandas do Mar da Palha, não foi pacífica antes sujeita a inúmeros percalços, desde a profanação do sacrário em 1630, até à morosa reconstrução que se “arrastou” até 1668, até ao ruir completo da capela-mor ainda não concluída no ano de 1681.

A construção da Igreja de Santa Engrácia nos moldes arquitectónicos que hoje apresenta foi pasto de inúmeras discussões que arrastaram de tal modo as obras que entrou no imaginário alfacinha quando se refere uma obra de morosa realização ou quando se põe a hipótese de nunca ser terminada: “... é como as obras de Santa Engrácia...”.

Só viria a ser definitivamente concluída na segunda metade do Século XX, muitos anos depois de lhe ter sido atribuída a nova designação de Panteão Nacional, em 29 de Abril de 1916.

As personalidades que neste momento estão supultadas no Pateão Nacional são as seguinte:
Na sala dos Presidentes da República – Manuel de Arriaga, Teófilo de Braga, Óscar Carmona e Sidónio Pais.
Na sala dos Escritores – Almeida Garrett, João de Deus, Guerra Junqueiro e Amália Rodrigues.

Na sala de Humberto Delgado – Humberto Delgado e Aquilino Ribeiro.

Como Panteão Nacional abriga os cenotáfios, memoriais fúnebres erguidos para homenagear algumas pessoas ou grupos de pessoas cujos restos mortais estão em outro local, ou estão em local desconhecido, dos heróis da História de Portugal, Nuno Álvares Pereira, Infante Dom Henrique, Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, Afonso de Albuquerque e Luís de Camões.
É muito interessante subir até ao terraço na base do zimbório, 181 degraus suaves, donde se desfruta uma magnífica vista sobre os bairros tradicionais de Lisboa.

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Comments:
A história ,naõ deve ser perdida. desde cedo,deve ser passada e reverenciada
Ligia
 
Querida Lígia
Este monumento é um marco de reconhecimento pelos feitos realizados.
Beijinhos.
 
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